domingo, 18 de outubro de 2015

Narrações levadas pelo "Tempo de Histórias" - Dia 11 de Outubro de 2015.

Dia 11 de outubro, após um delicioso almoço oferecido pelo Presidente da Associação dos Funcionários Fiscais do Estado de Santa Catarina - AFFSC, levamos aos filhos, netos e bisnetos dos associados o nosso "Tempo de Histórias". 
Após as palavras iniciais a informar ao público sobre a existência da Academia Brasileira de Contadores de Histórias, com fundação em 02 de junho de 2014, sede em Santa Catarina, a primeira e por enquanto a única do Brasil, nesta categoria - chamei a grande amiga Olga Postal que para todos cantou o Hino de Florianópolis/SC.
Antes da cantoria, a amiga Olga falou um pouco com a plateia, levando ao conhecimento de todos a sua homenagem ao compositor Zininho, o poeta-artista da letra com o ritmo marcha-rancho, escreveu, cantou e nos deixou de presente sua grandiosa obra "Rancho de Amor à Ilha". Zininho, um manesinho da nossa Ilha de SC/BR, antes Nossa Senhora do Desterro, hoje Florianópolis, na sua inspiração escrevia verdadeiras obras de arte em palavras para registrar momentos únicos - muitos deles viraram músicas que mostram as belezas da Capital de SC.
Dona Olga é outra maravilha na arte da cantoria. Ela é moradora do Continente de Florianópolis, Bairro Coqueiros, um lugar cheio de praias lindas. Entretanto, com o advento da modernidade, começaram as construções dos arranha-céus de frente para o, restaurantes, bares, pontos de encontros noturnos, mais e mais novidades... E os esgotos começaram a ser canalizados para as águas que antes todos podiam se banhar. 

O tempo foi passando, as autoridades políticas sempre a fazer as promessas de descontaminação com a retirada dos esgotos que desembocam no mar, e nada de cumprir as formidáveis promessas que elegem os santos carregados de boas intensões.  Enquanto isso, a população moradora do Bairro cheio de praias lindas, porém, contaminadas pelos esgotos do progresso vai seguindo sua vida exalando a maresia que antes tinha outro aroma. Muito me banhei nestas águas que hoje, sem a visita dos "botos" e dos atrativos cardumes de peixes que abasteciam as casas de muitos moradores da localidade.

Então busco nos fios da memória a imagem de meu pai saindo após um dia de trabalho na joalheria da Rua Felipe Schmidt, mais tarde conhecida como Joalheria Pérola (do padrinho de meu pai, o ourives Zaguini, na época o primeiro da Ilha de SC, aquele que ensinou ao meu pai Sininho, que foi o segundo ourives da Ilha, a desenvolver a arte de fazer joias - um verdadeiro designers de joias, que nunca frequentou os bancos acadêmicos para aprender esta incrível arte a fluir de sua imaginação que escorregava por suas mãos feito mãos de magos a fazer suas alquimias por detrás desta antiga função intitulada de "ourives": Artesãos do Ouro e da Prata, entre outros metais apreciados pelos clientes). Meu pai, para se distrair, saia a pescar com os seus caniços e sua tarrafa levando para casa, todo orgulhoso, um balaio de grosso cipó abarrotado de apetitosos "frutos do mar". Um dia levava os deliciosos peixes-espadas que ele, na sua habitual paciência, as limpava e as transformava em filé que eram de lamber os beiço após fritos ou assados na grelha no forno à lenha; outro dia era a vez das tainhotas que iam à frigideira e saiam crocantes a serem degustadas com o "pirão de naio" (na fala dos manezinhos da Ilha de SC) - o pirão de marinha de mandioca feito com água fervente; outro dia era das papas-terra, da corvinota, do baiacu que meu pai sabia e nos ensinou a limpá-lo com o seu método que nos livrava do veneno do peixe que vira um balão para se defender do perigosos predadores: o bicho-homem. Muitos tem medo dos seus espinhos. Entretanto, meu pai me ensinou que, ao inflar, os temidos espinhos do "baiacu" saltam aos olhos do predador para o intimidar. E, na verdade são espinhos que não espetam, que só servem para assustar a gente. 

Quando meu pai saía para caçar siris gordos e cheios de ovas, que nesse tempo davam aos milhares. Os caçadores de siri só os levavam às suas mesas para se deliciarem na companhia dos amigos a degustar esta iguaria com uma boa "cachaça", a verdadeira aguardente (nessa época não se ouvia falar em cerveja). Meu pai não gostava de ingerir bebida alcoólica para não ficar fora da realidade, então bebia a famosa "groselha". Todos degustavam os siris que se alimentavam naturalmente sem ingerir os dejetos hoje jogados ao nosso "saudoso mar".

O "MAR" que hoje banha a Ilha de SC e os Bairros no seu Continente, do início ao seu final.Vejam o que era a nossa natureza salgada, antes do progresso:

Vamos iniciar pelo nosso "Mercado Público" - Viu só que maravilha?
Ponte Hercílio Luz que, por antes, a população passava de ônibus e carros menores sobre sua madeira que fazia TRÁ TRÁ TRÁ..... Era de dar frio na barriga.
Havia quem pela saudosa Ponte passava a pé, utilizando a passarela de pedestre. Ela tinha duas pistas para carros, uma ferrovia central, a adutora de água, as longarinas metálicas e o chão de madeira.
(Monumento e homenagem ao Governador de SC, também Arquiteto - Hercílio Luz)

Foi assim que na Ilha das históricas rendeiras tradicionais, aquelas que ainda tecem nas suas almofadas de renda de bilros as suas tramoias e outros estilos sob o comando de suas ligeiras mãos, conta-se que em 1917 Hercílio Luz fez uma promessa, enquanto aguardava com sua família e um grupo de passageiros, o horário da barca queque fazia a travessia para a Ilha, ele afirmou em voz alta, que: 

            “ No Governo do Estado, mandarei construir uma grande ponte, daquele morro ao Cemitério, para acabar de uma vez com esse suplício, e, vocês que são moços e terão a oportunidade de muitas vezes por ela passarem, lembrar-se-ão de quem a mandou construir."
(Barca de travessia, década 1920)

Hercílio Luz, que havia governado o Estado entre 1894 e 1898, ao voltar ao cargo em 1918 e 1922, cumpriu sua promessa.  Entretanto, Ele não chegou a ver a inauguração da ponte que, no seu projeto original, se chamaria "Ponte da Independência".
Cais Rita Maria, década 1950
Cais Rita Maria - 1957

Cais do Continente, década 1940

Praia da Saudade - Bairro Coqueiros
Era assim no tempo de meu pai e da minha infância. Esta família, provavelmente, por ser bem abastada, fotografou esta memória.
Nesse tempo só as pessoas bem abastardas tinham condições de fazer os seus registros, pois a pobreza nesse tempo, era pobreza no seu real sentido.
Ainda estamos na Praia da Saudade - Bairro Coqueiros, Continente de Florianópolis/SC
Praia da Saudade - Coqueiros
Abaixo: Praia do Bom Abrigo - Coqueiros
Era costume, nos finais de semana as famílias irem à praia para compartilhar as conversas, as guloseimas e todas as gostosuras com os vizinhos. Eram deliciosos momentos vividos pelas crianças de todas as idades. Estendiam as suas toalhas, sobre elas ficavam as gostosuras e ao seu redor a hospitalidade entre as pessoas. Todos podiam se deitar, tomar Sol sem perder a sua sacola de comida e roupas de banho, etc. O povo nativo era gente pacata, humilde e cheia de ombridade. A palava era garantida nos fios da ponta do bigode. Bem diferente dos dias atuais. O máximo que existia, eram os "ladrões de galinha", muito ousados, tinha aquele que após preparar a ave, levava à praia e a dividia com o próprio dono que desconhecia a origem da oferenda. Era a Vida bem vivida!
Quem tinha automóvel, era sinal de que veio de longe e quem não tinha não se intimidava - os vizinhos se uniam e quem tinha um carro grande abria a porta do veículo e lá iam todos à praia.
 Fonte de coleta de dados fotográficos:
http://floripendio.blogspot.com.br/2010/05/hercilio-luz-e-sua-ponte.html;
http://www.folhadecoqueiros.com.br/site/index.php?modulo=noticia&int_seq_noticia=82&int_seq;
http://www.guiasantacatarina.com.br/balneariocamboriu/

O Continente e o Centro da Ilha de SC, com suas Praias hoje só à vista para enfeitar os olhos de quem passam por elas. Ganharam novas formas com os seus calçamentos, estradas paralelas e suas "orlas" assim: VAZIAS. As pessoas sumiram das suas areias, hoje lambidas pelo Sol solitário. Quem gosta de se banhar no mar da ilha, tem que viajar quilômetros de distância, mesmo morando ao lado ou de frente para o "majestoso MAR de águas quentes e tranquilas, parecendo um espelho solitário".

Infelizmente, agora a população de Florianópolis só pode admirar o MAR sem o prazer de banhar-se nas suas águas limpas, nem mesmo de caminhar sobre a sua areia sem medo de contrair um mal desconhecido...
O tempo passou, entretanto, aqueles que ainda sobrevivem às mudanças feitas pelo Senhor Progresso, sentem saudades da originalidade da Ilha de Santa Catarina. Não sou contra as inovações, mas sim contra as invasões que aos poucos vão transformando a nossa Ilha numa selva de construções.
Enquanto isso, parte da "mãe-natureza" está à espera de um pagador de promessas - aquele cidadão eleito pela confiança do povo. Imagino o quão seria fabuloso para os visitantes chegar à Capital de Santa Catarina e poderem se refrescar nas águas que rodeiam o Centro da Cidade e do Continente. Imagine só, a Beira-mar Norte e Sul, por exemplo, com suas águas despoluídas, seria ou não seria uma belezura para quem chega em Florianópolis, poder entrar nas suas águas, serem lambidas pelo Sol e todos os Ventos? Assim acontecia antes da chegada do progresso, da ambição dos políticos, dos interesses empresariais e a falta de consciência dos cidadãos florianopolitanos. Acabei viajando nos fios da memória ao ouvir a nossa amiga Olga Postal.
Ela cantou e encantou crianças de todas as idades. 
Rancho de Amor à Ilha
 Um pedacinho de terra,
perdido no mar!…
Num pedacinho de terra,
beleza sem par…
Jamais a natureza
reuniu tanta beleza
jamais algum poeta
teve tanto pra cantar!

Num pedacinho de terra
belezas sem par!
Ilha da moça faceira,
da velha rendeira tradicional
Ilha da velha figueira
onde em tarde fagueira
vou ler meu jornal.

Tua lagoa formosa
ternura de rosa
poema ao luar,
cristal onde a lua vaidosa
sestrosa, dengosa
vem se espelhar…

De Cláudio Alvim Barbosa, o Zininho, esta melodia fez do hino de Florianópolis uma das canções mais populares da Capital de SC. Há vários trechos escritos em placas colocadas à beira da estrada no Morro da Lagoa e no trajeto para o norte da Ilha. Mesmo fora de moda, sua melodia e letra não deixam de ser sucesso desde a primeira apresentação.
A composição musical, no o seu jeito de ser e acontecer, seja em eventos sociais comemorativos, roda de amigos, encontros mil, merecidamente, virou símbolo e hino de Florianópolis. O nosso "Rancho de Amor à Ilha", presenteado por Zininho, em 2015 completa os seus 50 anos bem vividos e cantado Hino. 

A Senhora História registrou num de seus cadernos que Zininho, um poeta-autor de fino trato artístico, ao participar do concurso "Uma Canção para Florianópolis", por pouco não ficou fora com o seu projeto "Rancho". Por quê?

Era final do mandato, quando o prefeito da Capital de SC, na época Paulo Gonçalves Weber Vieira da Rosa, o conhecido General Vieira da Rosa, além de reconquistar a simpatia da população queria deixar uma marca na sua  administração.
Foi quando o concurso aconteceu um ano depois do golpe militar de 31 de março de 1964, com o afastamento de João Goulart (Presidente da República), com a tomada do poder pelo Marechal Castelo Branco. Instalou-se o Regime Militar (Ditadura Brasileira até 1985 sob a alegação de que o país estaria sofrendo uma ameaça comunista. Então, finalizou-se o Regime Democrático no Brasil, com a eleição (pelo voto indireto de um colégio eleitoral) de Tancredo de Almeida Neves, em 15 de janeiro de 1985. O Presidente Tancredo, tomado por uma infecção generalizada (em 14 de março do mesmo ano), em 21 de abril os brasileiros recebem a notícia de seu falecimento, em cadeia nacional. Com a morte de Tancredo Neves, José Ribamar Ferreira Araujo da Costa Sarney (em 21 de abril de 1985) assume a Presidência da República e governa o Brasil até 1990. Mas o manezinho Zininho, com a sua criação guardada pela Senhora Histórias, governa o Hino" Rancho de Amor à Ilha" até os hoje, certamente - amanhã e ainda depois. Pergunto: "Quem irá criar um hino além deste?"

Desde os tempos mais remotos, a humanidade vem se utilizando de instrumentos sonoros para extrair suas criativas melodias, cada qual com o seu papel importante na constituição de da identidade, seja individual ou regional. Além disso, é uma grande auxiliadora na criação de raízes ao preservar a história de cada região ou pessoa. Assim como aconteceu com Zininho que, ao passar por um concurso numa época em que tudo deveria acontecer tal como mandava os bons costumes politicamente arquitetado, ele conseguiu deixar sua identidade pessoal e perpetuar em cada estrofe da letra do hino "Rancho de Amor à Ilha", cada momento da tradição florianopolitana, desta Ilha tão cobiçada por quem chega até ela e não volta mais à sua Terra Natal. A Senhora História mostra muito bem esta capacidade de criação, a começar pelo futuro que na sua maioria nasce do passado que cultua a cultura a ser usada para fortalecer o crescimento no presente. Foi por tudo isto que, mesmo sendo um hino, o Rancho de Amor à Ilha ganhou diversas versões ritmos musicais. Foram 50 anos cantada, tocada e levada a todas as querências. Zininho continuará sendo aquele que há 50 anos conseguiu o "concurso que elegeu o hino da Capital de Santa Catarina, quele que escreveu em letras musicais a literatura e a arquitetura da nossa "Ilha da moça faceira, da velha rendeira tradicional... Um pedacinho de terra perdido no mar, um pedacinho de terra beleza sem par..." Ele sempre será lembrado pela sua competência imaginativa a escorrer pelas suas mãos que registraram todas as suas criações em folhas de papel e nas cordas de um violão... 
E para acompanhar a nossa Amiga Olga Postal, sempre ao seu lado temos o nosso sempre amigo Manoel Ferreira - Violeiro da ABCH. São as nossas duas personas lindas! Eles dois me fazem viajar na Barca da Senhora História.
 Cristina M. Lopes, narrando o conto de Nossa Senhora e o Linguado.
O público atento, ouve a Vice-Presidente da ABCH. 
A narradora estava a contar, cantar e a encantar.
Estão curiosos? Pois vou revelar!

Conto: Nossa Senhora, o Linguado e o Siri!

“Conta a estória que certa ocasião Nossa Senhora precisou atravessar o mar, mas não tinha certeza se a maré iria encher ou vazar.

Estava parada na praia; praia esta que deveria ser no continente, mas ela queria passar para a mais bela ilha da terra, a Ilha de Santa Catarina, quando surgiu um bonito linguado nadando ali perto dela.

Com toda sua beleza e ternura celestial, dirigiu-se ao peixe linguado, indagando-lhe se sabia ou não se a maré ia encher ou vazar.
O linguado respondeu a pergunta da Senhora, remedando-a. Ficou com a boca torta.
Um siri que havia escutado a indagação da Senhora e a deseducada resposta do linguado, dirigiu-se a ela com toda educação sirinesca, e lhe ofereceu uma carona até a praia onde ela queria alcançar.

Afirma a estória que o resultado deste acontecimento lendário é o seguinte: o linguado ficou com a boca deformada. No casco do siri se observa, em baixo relevo, a figura de uma senhora segurando os lados da saia, para não molhá-la. Deve ser o retrato de Nossa Senhora, num ato celestial sublime de sincero agradecimento, pela atitude hospitaleira do frágil crustáceo.” Franklin Cascaes.

Depois da narradora Cristina, foi a vez de Dora Duarte com a Mediação de Leitura animada, do livro "Pula que Pula", de Shirley Souza, mediado pela Acadêmica da ABCH Dora Duarte. Até o Igor se apresentou.

Por ultimo veio o "Velho João, o filho da bruxa" (Narrado pela Presidente de Honra da ABCH - Claudete Da Mata, sua autora).
Era uma sexta-feira de Lua-Cheia, lá pras bandas do Ribeirão da Ilha de Santa Catarina...

Esse dia foi apresentado em homenagem ao DIA DA CRIANÇA.

(Texto elaborado por Claudete T. da Mata - Favor solicitar autorização de uso de qualquer material deste Blog, que possui DIREITOS AUTORAIS)

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Mediação de Leitura Animada - 29 de Setembro/2015.

Mediação de Leitura Animada, resultada da Oficina de Formação de Mediadores de Leitura Animada, ministrada na Biblioteca pública de SC, levou ao Seminário Literário da Editora Paulus, na tarde de 29 de setembro, às 16h40, no centro de Florianópolis/SC, Natália Bueno, Leonardo Magalhães e Claudete Da Mata
Claudete T. da Mata fez a mediação do livro de Shirlei Souza: "Ronca e Cocada, as Onças Pintadas". 
Leonardo Magalhães fez a mediação do outro livro da autora: "Pula que Pula" - Lançamento da PAULUS a fomentar a imaginação das crianças por meio de adivinhações. A autora falou que nessa tarde de setembro, ofertamos à ela estes dois grandes presentes: Mediações animadas de seus livros cheios de curiosidades para ler, ouvir e contar.
Natália Bueno fez a mediação de leitura animada, do livro A Casa e a Traça, autoria de Sandra Ronca, categoria Infanto-juvenil da PAULUS Editora. A casa e a traça, narra a história de uma bela casa, construída num papel todinho de algodão e fortes pinceladas. A casa era tão bela que, por meio das janelas envidraçadas, era possível imaginar o céu azul."

A escritora Shirley Souza, entre Natália Bueno (Narradora mediadora de leitura animada e futura Acadêmica da ABCH) e o nosso Leonardo Magalhães (Narrador mediador de leitura animada) que mediou o Pula que Pula e encantou o público. Natália Bueno também foi maravilhosa. Os dois foram nota 1000!!! Ebaaaaaaaaaaaaaaaaa...

Texto de Claudete T. da Mata - Coordenadora e Ministrante da Oficina de Mediação de Leitura Animada: Formação de Mediadores do Livro e da Leitura. claudete_tm@hotmail.com

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Vamos ouvir juntos?



Sou de origem indígena, tataraneta de uma índia da ilha de Santa Catarina com um marujo espanhol. Então me delicio com a sonoridade desta música. Ela eleva minha memória, planta asas no meu coração, faz Eu ver uma roda de índios a dançar ao som de cada instrumento sentido... Viajo para além do tempo. Claudete T. da Mata

Vamos aprender mais um pouco com a minha mestra e amiga do coração Cléo Busatto?



Sempre que escrevo lembro dos ensinamentos de Cléo. Tenho três gavetas com mais de 20 cadernos com os meus manuscritos. Expresso à esta grande mestra, a minha Gratidão por tudo o que ela tem contribuído com o meu crescimento.

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

História: Por que há tantas estrelas no céu? De Leonardo Boff, narrada por Claudete T. da Mata - Presidente de Honra da Academia Brasileira de Contadores de Histórias - ABCH (MATRIZ)



Foi um momento especial. A sala de cinema do Centro Integrado de Cultura, em Florianópolis/SC estava repleto de integrantes do Curso "Espaço de Histórias", aberto ao público. Gratuito!

Esta é mais um dos meus projetos que desenvolvo voluntariamente, no CIC e na Biblioteca Pública de SC. (Claudete T. da Mata)

domingo, 13 de setembro de 2015

01 de Setembro - OLBL: Formação de Escritores e Mediadores do Livro e da Leitura!

Antes das leituras da tarefa do encontro anterior, entreguei a cada um dos presentes a revista "Ler & Cia", que eu e Evandro fomos buscar na livraria Catarinense, antes das 15h desse dia. A revista contem entrevistas importantes ao refinamento do processo de criação literária. As leoas (Dora Duarte, Viviane A. da Cunha e Idê Bitencourtt, levaram cada uma o seu exemplar. Pontuamos os conteúdos que esclarecem sobre a arte de escrever para crianças, com a fala de Eva Furnari: Contadora de boas histórias. Com Eva, conversamos sobre a qualidade textual e ilustrações que despertam o imaginário, além de entreter o leitor infantil, também os adultos. E outros pontos importantes. A revista também contem outras entrevistas que devem ser estudadas, interessantes para quem deseja entender a si mesmo e saber a importância da leitura na vida do escritor consciente.
Após mais o momento de aprendizado com Olga Furnari, tivemos a leitura das produções (tarefa da aula passada) elaboradas com o elemento de inspiração: Flor (de sua preferência). 

Por meio das leituras, o escritor consegue visualizar o que procura para  estruturar o seu processo criativo, até mesmo o próprio estilo. Se prefere escrever para crianças, deve ler livros infantis. Ler muito. Ler tudo o que consegue. A leitura contribui o aumento da qualidade criativa do escritor, abrindo os seus múltiplos olhares. A leoa Marina subiu ao palco para ler a sua produção, após o momento de estudos. suas produções tem sido surpreendentes.


Escritores sem o hábito da leitura, não consegue ir além do próprio olhar sem pre a convergir para o mesmo ponto de visto, a mesma forma de retratar o imaginário, o mesmo objeto criação, a mesma forma de fazer literatura, o mesmo tempo... Não se permite sair da zona de conforto - ou pela facilidade que a mesmice lhe permite ou, então, pela dificuldade de aceitação e adaptação ao novo. Ou então, passa pela impossibilidade cognitiva de ir além do que o próprio processo de criação lhe permite. Também, pode estar em conflito interior. O que contribui com o processo de criação linear, em busca de algo que precisa para satisfação própria. É quando o escritor acaba esquecendo do atendimento ao leitor. Acaba ficando a dissertar textos e mais textos, para satisfazer o Ego que cresce mais e mais, provocando a cegueira no olhar. Algo que acontece no cotidiano de muitos escritores que, sem se darem conta da real situação, pela cegueira instalada, nestas situações acaba por não aceitar o olhar do outro que está do lado de fora a ver tudo o que está a acontecer. Quando o escritor consciente se aproxima para dar o seu apoio, o escritor sob o céu tão vazio e o dominado do Ego, ao sentir-se ameaçado fica contrariado. Ele mesmo, fecha a porta para quem deseja lhe ajudar a arrumar a casa da imaginação. 

No dia 15 de setembro, vamos apresentar a leitura da tarefa de casa: ESCREVER UM CONTOS QUE TENHA COMO PERSONAGEM PRINCIPAL, UM INSETO DE SUA LIVRE ESCOLHA.
Idê fez a leitura do conto de sua autoria "O Anel".
Dora Duarte fez a leitura do conto de sua autoria "Dona Aedes e o Besouro e Rola-Bosta"
Material para leitura: http://www.museudapessoa.net/public/editor/memoriasliterarias_8dez2009-final.pdf, após leitura, procure o autor que mais se aproxime do seu estilo e traga-o para falar sobre a impressão que ativou a sua escolha.

Após todas as leituras, abriu-se um espaço para a mediação de leitura animada. Foi muito produtivo o encontro do Dia 01 de setembro. Depois de editar os filmes, colocarei à disposição dos nossos leitores. Viviane não foi fotografada.

Estiveram presentes: Dora Duarte, Idê Bitencourtt, Marina U., Viviane R. da Cunha e Claudete T. da Mata (Ministrante e coordenadora da OLBL).

Estaremos de volta à BPSC, no dia 15 de setembro com a apresentação da tarefa: Escolha um inseto de sua preferência, de repente, aquele que conversava com você lá na sua infância, e exerça o seu processo criativo escrevendo um conto cheio de encantos!!!

Claudete T. da Mata
Coordenadora e Ministrante da OLBL.
Presidente de Honra da Academia Brasileira de Contadores de Histórias - ABCH
Contadora de histórias e mediadora do livro e da leitura
Atriz bonequeira e arte cênica
Pedagoga, Especialista e Mestre em Psicopedagoga Clínica e Institucional
Pesquisadora, voluntária na elaboração de projetos e práticas da oralidade
Atualmente aposentada e livre para fazer todas as suas artes.
O único prêmio recebido até a presente data, é o encantamento das crianças de todas as idades que conhecem o seu trabalho pessoalmente, também a confiança de seus alunos de oficinas.
Possui vários contos, prontos para serem editados, entretanto, como ainda não conseguiu tal realização, eles estão guardados no seu baú cheio de personas.
Claudete_tm@hotmail.com

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

De Caso com a Palavra 12 - Os recursos da linguagem!


Aprender mais um pouco, é sempre bom para quem gosta de narrar histórias com o coração e alma aberta. Cléo foi minha mestra de formação. tudo o que sei e os caminhos a seguir em busca de novos saberes, devo à minha mestra e amiga querida. Com ela, aprendi a aprender e como fazer para deixar o universo dos contos acontecer. Com ela aprendi a compartilhar os conhecimentos sem medo de errar. Se me vejo errando, logo trato de consertar. Com ela continuo minha pesquisas, meus registros, minhas viagens sem fim.

Expresso à minha Mestra e Amiga do Coração, Cléo Busatto, minha Gratidão!

De Caso com a Palavra 14 O professor-mediador


Também serve para nós narradores de histórias, desenhistas do imaginário, engenheiros da memória...

De Caso com a Palavra 15 Biblioteca, espaço formador de leitor


Vamos aprender mais um pouco com a minha Mestra? Vamos? Eu vou!

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

DIA 24 DE AGOSTO - ESPAÇO DE HISTÓRIAS DA ABCH

Curso: “Espaço de Histórias”
Formação de Contadores de Histórias

 4º DIA – 24 DE AGOSTO DE 2015 – 1ª ETAPA

1. ENTRADA: Ministrantes voluntárias – Claudete T. da Mata e Cristina M. Lopes

Ministrantes: Claudete T. da Mata e Cristina Magdaleno de Souza Lopes

Local: Centro Integrado de Cultura (CIC/FCC)
Cidade: Florianópolis/SC.
1.1 CANTIGAS DE RODA ABRE CADA MOMENTO DO ESPAÇO DE HISTÓRIAS: Todos cantaram e conseguiram entrar no campo cheio de "Alecrim Dourado que nasceu no campo sem ser semeado..."

2. Breve REVISÃO: Acolhida para conhecimento do grupo – Aulas passadas
Após o conteúdo teórico inicial, agora partimos das nossas escolhas ao voltarmos ao preenchimento do Nada, a preparar o “espaço” simbólico para acorda o narrador que vive dentro de nós. Voltamos ao “esvaziar” do espírito e do corpo, com uma parada para a “limpeza” da alma através da audição: é a arte de trabalhar a imaginação e a capacidade de criação a partir de uma “música” que vai nos levar de volta ao berço – momento fenomenológico em que os velhos filósofos nos diriam:
- Ao entrar no campo de Alecrim, vamos nos envolver numa estrutura aparentemente sonora a mexer com o corpo que acabamos de tirar do fundo do baú guardado por alguns  ou esquecido por outros. Tudo isso, pode ser comparada a uma peça de roupa nas mãos de uma lavadeira. Ou então, a uma folha em branco nas mãos de um pintor. A escolha é minha, é sua... é nossa.
Objetivos: Levar os integrantes ao palco, para que saibam como acordar a sua criança interior, despertar a ludicidade e as utilizem nas suas narrativas. Assim poderem transformar as histórias em fatos quase reais. A forma utilizada na narração das histórias, contem os ingredientes essenciais às retratações do imaginário. Saber embarcar nas histórias e viver uma experiência transformadora. Ver as histórias de mil formas, até mesmo como um faz-de-conta que brinca com a realidade, com o corpo, sublimar situações por meio das palavras, brincar com a voz num jogo de troca-troca ao experimentar cada vozear. De repente, levar o público a ver coisas intocáveis e olhar o que não existir ao conseguir dar corpo, voz, cor, cheiro, tamanho e movimento às imagens e às sensações constituídas pelo narrador a viver o momento e o tempo da história por inteiro, envolvido num ambiente translúcido. Mostrar as histórias com a alma, revela o narrador que fala com o coração. O vídeo de Fábio nos mostra tudo isto, na fala de quem participa dos seus ensinamentos. Adoro aprender com os meus amigos, os Griôts dos tempos atuais.
Das 15h às 17h
Todos que subiram ao palco para narrar a sua história, deram início ao jogo de sublimação de atitudes entre o real e o mágico, na captura das emoções espirituais e corporais, na tomada de decisão dentro universo fictício, de mãos dadas com todos os seres que os cativaram – hora em que viveram a magia da história. Estimulando todas as descobertas por meio da ação, descobriram-se a si mesmo e o mundo que os cerca a cada história narrada - é processo de constituição enquanto “narrador” oral consciente.
 
Vilma Bueno entreou de mansinho e surpreendeu a todos.
 
 
 Os envolvidos, desde o primeiro dia do curso, hoje, vai sacudir a Consciência a mexer com Memória e sentir como acontece o movimento corpo e mente ao narrar a sua história. Se estremecer, continue e permita-se ser tocado pela sensação que faz vibrar o coração a pulsar alto: você ouve as suas batidas – é o entrosamento acontecendo de dentro para fora, sem dar lugar ao isolamento íntimo, a alma está pronta para voar – é o preparo do primeiro, entre muitos voos a abrir mais uma proposta criativa.

4. APRESENTAÇÃO DAS TAREFAS: HISTÓRIAS CONTENDO A IMPRESSÃO DO QUADRO ESCOLHIDO (ESPOSIÇÃO DO CIC)

4.1 Nesse momento (nas duas turmas) todos conseguiram falar, responder, perguntar, dançar com as letras, brincar com as palavras, soltar o corpo, movimentar as asas da imaginação. Expressar sentimentos e emoções sem medo de se expor, após ouvirem a futura acadêmica da Academia Brasileira de Contadores de Histórias, Albertina Saudade Fonseca, cantar a Cantiga da sua Terra Natal: AVOZINHA.
 
(Turma das 19h às 21h)
 Albertina é convidada a subir ao palco e cantar. Os demais alunos foram orientados sobre suas entradas no contexto da música. Todos conseguiram se expressar, entrar e viver cada estrofe cantada.
 
 

3.1 Cantiga de Portugal – Na voz de Albertina Saudade Fonseca:

Avozinha

(MARIA DE LURDES RESENDE)
De mãos enrugadas, já trementes,
Com as lunetas sobre o nariz
A minha avozinha, já sem dentes,
Contava histórias que me faziam feliz:
Branca de Neve e os sete anões
João Ratão, lendas feudais,
Ali-ba-bá e os seus Iadrões,
E tantas mais...

Avozinha vá lá só mais uma
Conta que eu não faço Ó Ó
Conta aquela da Fada de Espuma,
Conta alguma querida avó

E se acaso eu me deixar dormir,
Amanhã o final eu quero ouvir
Só mais uma pra tua netinha
Conta alguma, avozinha...

Pra junto de Deus foi a avozinha
Partiu um dia, deixou-me s,
Deu-me Deus, em troca uma filhinha,
Pra que eu, um dia, saiba ser também avó,
E como Deus tudo perfilha
Com todo o seu grande poder
Da minha filha, a sua filha
Há-de dizer
Avozinha, vá lá

E se acaso eu me deixar dormir,
Amanhã o final eu quero ouvir
Só mais uma pra tua netinha
Conta alguma, avozinha...
Há a a (Refrão)

Avozinha.

Chegou o momento de continuar. 11 cursistas apresentaram as suas histórias. 
 
 Para cada apresentação, uma parada para as orientações sobre as necessidades apresentadas.
 
Independente das suas condições emocionais, diante do grande grupo, feche os olhos e pule para dentro do universo imaginário. Permaneça nele. Caminhe. Voe feito uma folha neutra e deixe-se ser preenchida. Permita-se ousar ao retratar o imaginário...
 
 
4. MOMENTO DE APRECIAÇÃO DAS HISTÓRIAS NARRADAS EM GRUPO, APÓS AS NARRAÇÕES FEITAS PELOS CURSISTAS, NESTE ENCONTRO.

4.1 ALGUMAS DICAS PARA O REFINAMENTO DA PRÁXIS NARRATIVA:

·      Conhecer a origem dos velhos narradores do conto a ser narrado: lugar onde tudo acontece, sua época, espaço geográfico das cenas, características físicas e psicológicas das personagens principais e secundárias, o clímax de cada momento até o desfecho das histórias: se cabe ou não, dá outro final à história, entretanto, é preciso ter capacidade de improviso – caso contrário, mantenha o texto de origem. São dados introdutórios para entrar na estrutura do conto e poder retratar o imaginário com a sabedoria de um narrador consciente, sem preocupar-se com o texto na hora da cena. Contadores que vivem o momento da história, amarrado ao texto e ao tempo fora da história, fica a inventar gestos desnecessários durante a narrativa. Apresente sua história com naturalidade, como se fosse parte dela.

·      Procure saber como surgiu o contador de histórias, além do que você já ouviu dizer. Lêr os autores de diferentes categorias, faz bem ao processo de escolha. Não do estilo, pois temos o nosso próprio meio de entrar em cena e viver cada momento da história. É uma práxis bem pessoal. Entretanto, temos as nossas referências. Elas existem a partir do nosso processo de formação e das nossas leituras.

5.2 LINGUAGEM EM CENA:

Ação (Tudo o que acontece na história e tudo o que os personagens fazem e como fazem); Adereço (Acessórios, como: figurino e todos os objetos utilizados em cena, até mesmo a decoração do espaço);

·       Antagonista (Personagem da história, em conflito ou em oposição);
    Fato (No teatro é o Ato: Divisão em partes iguais ou relativas ao tempo da história e o seu desenvolvimento);

   Iluminação do ambiente (Deve ser propícia à narrativa em cena, sem provocar         desconfortos ao narrador);
·        
    Construção das cenas (Um conjunto de procedimentos que constituem a ação em torno decada momento do enredo);
·   
    Cenário (Conjunto de elementos a serem organizados pelo contador de histórias, para retratar o imaginário, caso o narrador goste de utilizar objetos concretos. O narrador também pode cuidar desta organização por meio das representações virtuais em gestos na construção do espaço em que acontecem as ações interpretadas pelo narrador que representa a história);
·     
       Construção das personagens (Estudar a personalidade, os aspectos físicos e sua posição social, suas relações com as demais personas, etc.);
·   
     Construção da trama (Conhecer os acontecimentos a serem narrados sem interrupções, mediante os erros, ao estar em cena. Paradas para desculpas e gestos viciosos, cortam o imaginário e o ritmo do narrador);
· 
   Figurino (São as vestimentas de uso do contador, que pode preferi-lo ou não. As vestimentas, assim como os elementos utilizados durante a narração não interferem no imaginário da plateia, quando o narrador vive a história em cena);
·        
     luminação (Deve estar adequada às exigências da narrativa (história), quando há somente um narrador em cena. Em espetáculos com vários contadores, cada qual com a sua história, caso estejam num ambiente teatral, pode ser utilizado um mapa de luz para cada momento, como: 1) Iluminação das personagens; 2) Iluminação do cenário; 3) Efeitos luminosos em ambientes sem projetores de luz, os contadores podem utilizar outros meios, como: lanternas com papel celofone, velas, lampiões, assim conseguindo os efeitos ambientais desejados;
·       
   Mímica (Movimentos sem texto oral, onde o contador retrata sentimentos e expressa movimentos indicativos de acontecimentos, etc.);
·       
   Vozes (As diversas vozes que entram em cena – aqui o contador precisa recorrer às técnicas para interpretar as vozes das personagens, diferenciando-as da sua);
·        
    Cantoria junto às histórias (Sem regras definidas). Cada contador canta do seu jeito. Caso não goste de mostrar a sua voz natural, precisa buscar ajuda de um profissional em canto e trabalhar para refinar a capacidade vocal. Antes, precisa procurar um especialista da área médica, para analisar as condições das suas cordas vocais. Todos podem fazer os exercícios simples, de aquecimento da voz, sem carregar as pregas vocais, antes de entrar em cena;
     Exercício de Consciência Corporal: O narrador pode ter o apoio de um profissional com experiências em arte cênica. Neste curso (Espaço de Histórias) vamos estar exercitando a consciência corporal com recursos de técnicas teatrais.
·      
     Marcação (A movimentação dos narradores: Entrada, Postura no lugar combinado e sua circulação em cena, até sua Saída. Pode ser representada por marcações no espaço da cena);
·        
     Personagens secundários (Personagens interpretados pelo narrador);
·       
     Protagonista (Personagem principal da história);
·        
     Sonoplastia (conjunto de sons vocais ou de instrumentos utilizados para sublimar as ações em cena seja pelo próprio contador ou por um profissional de apoio);
·       
    Acompanhamento sonoro (Sequência de sons e ruídos que faz parte das cenas na criação do clima necessário ao espetáculo narrativo, podendo ser criado em cena pelo próprio narrador, com a técnica do “Barbatuques”, criada em 1995 com grupos incluindo adultos e crianças, pelo Brasil e no exterior, em rganizações artísticas e educacionais das mais variadas áreas já vivenciaram esse trabalho (como o elenco do espetáculo Saltimbanco do Cirque de Soleil). - uma proposta pedagógica baseada na utilização do corpo como instrumento musical. De forma prática e coletiva). Link para quem desejar saber mais sobre a arte do “Barbatuques”: 
     http://www.barbatuques.com.br/br/index.php/oficinas-e-workshops/geral/

6. TAREFA DE CASA: Escolha uma história de seu autor preferido e traga para contar no próximo encontro.

7. MÚSICA DE ENCERRAMENTO, COM TODOS EM PÉ: Todo mundo conta histórias! (Pollo Cabrera – chileno contador de histórias e cantor compositor, hoje residindo na Ilha de SC).