Curso
Formação
de Contadores de Histórias
Ministrantes Voluntárias: Claudete T. da Mata (de Parka) e Cristina
Magdaleno de Souza Lopes (no palco)
Local: Centro Integrado de Cultura (CIC/FCC)
Cidade: Florianópolis/SC.
Datas: 10 de Agosto de 2015
1. ENTRADA - CANTIGAS DE RODA, sob o colorido do imaginário:
1 - Alecrim
2 - O Cravo e a
Rosa;
2. Breve REVISÃO - Leitura da tarefa da aula anterior, realizada por Cristina M. Lopes: Entre as mais de 200 respostas, escolhi estas duas, como representação das demais, que cada qual com a sua especificidades.
Sobre as tão almejadas técnicas, informei a todos que elas se encontram dentro de cada contador, também fora dele. A começar pela predisposição de pular de fora para dentro do universo dos contos. Assim como fazem as crianças, que se deixam levar pelo encanto do imaginário. Então, a primeira técnica: Soltar a alma e libertar o coração - acordar a criança que dorme dentro de você. Tem mais: aprender a escutar os colegar contadores. Contador de histórias que não gosta de ouvir o outro, não consegue ouvir as histórias que saem de sua boca, de seu corpo, do seu olhar...
Para desenvolver a escuta, é preciso atenção e concentração. Caso não consiga alcançar esta capacidade, então procure estar atento aos conteúdos levados a cada encontro desta primeira etapa do Espaço de Histórias.
Para trabalhar a Voz do Narrador, é preciso ouvir o outro, como meio de referências, para depois ouvir a si mesmo, como forma de sentir a si e o que está a retratar por meio da fala falada, sentida e vivida com todas as suas forças. PALAVRA é VIDA. As histórias sem a força da palavra, são como uma brisa discreta que passa sem ser percebida. Sente-se o seu frescor em dose mínima.
Contador de histórias que não consegue dar forma ao que vê, é porque vive do lado de fora das histórias. Se consegue mergulhar nas ondas do imaginárias, é porque tem a força do olhar narrador.
Contador sem o olhar que veste o corpo, não tem o público que consegue faiscar o imaginário com a força do narrador. Os outros, aqueles que moram no lado de dentro, conseguem ser vistos e entretêm o contador de histórias e os ouvinte. Tudo começa pelo OLHAR, onde um fica a ver o que o outro está a contemplar, a contar, a se encantar. Até mesmo, a se metamorfosear - é quando acontece a fusão entre o narrador e o conto. É um mergulho no escuro cheio de magias, numa troca mútua.
Contadores de histórias sem OLHAR, não consegue desenhar as imagens em cena. Estão tão presos do lado de fora, que não conseguem destravar a alma. então a porta do coração fica emperrada.
O programa do Curso traz elementos necessários ao processo de formação consciente dos cursistas. Entretanto, para que possam vir a serem narradores de histórias, com a potencialidade de estímulo do imaginário, no aguçar da curiosidade, a possibilidade de ser um narrador rico em criatividade, capaz de levar o público à todas as viagens a conhecer outros tempos e espaços inatingíveis, é preciso estar pré-disposto à total entrega. Assim, cada um, dentro do seu estilo, vai ousando e ampliando os seus horizontes na constituição da sua caminhada, suas estradas, seus portões, até a conquista de muitos corações. Para o alcance de tudo o que almejamos, é preciso ler muito, estudar, pesquisar para conhecer a si mesmo e depois ao outro, por exemplo: Cada histórias escolhida por nós, ou aquele que nos escolheu.
O bom contador de histórias, é aquele que sabe encantar até mesmo com um pedacinho de conto. Não importa o tamanho do enredo, o importante é entregar-se a ele. Assim, um mini conto pode ser transformado num gigante. Por isto a importância de estarmos trabalhando com dinâmicas de consciência corporal. CORPO bem tratado, FALA com propriedade e dá VIDA aos contos e seus elementos ganham FORÇA e aguçam a IMAGINAÇÃO.
Para encantar as crianças e os adultos de todas as idades, de repente, durante a narração, você pode CANTAR do seu jeito, sem o rigo profissional, nem a obrigação de ter a VOZ de cantor conhecedor das técnicas vocais, pode ACONTECER naturalmente na voz do narrador. Tem contadores de histórias que gostam de TOCAR instrumentos de percussão, outros preferem DEDILHAR instrumentos de cordas para acompanhar as cantigas de roda e as palavras cantadas, tem contadores que gostam de DANÇAR as suas narrativas, tem aqueles que gostam de ASSOVIAR... E tem quem goste só de FALAR. Não importa o tipo de preferência. O importante está no SABER como fazer a história acontecer.
Quem não se sente preparado, pelo rigor interior, ao pensar que dever ser preparado por um profissional específico nesta ou naquela área, é opcional, dependendo da auto-exigência de cada um. Eu, por exemplo, gosto de cantar no meio de algumas histórias. Também de iniciar a narrativa com uma cantoria, bem do meu jeito. Entretanto, procurar os conhecimentos básicos para o aquecimento do copro e da voz, é importante.
No decorrer da programação do Curso, sempre vamos repassando algumas técnicas de aquecimento vocal e do corpo.
Contadores de histórias, repito: precisa soltar a CRIANÇA que vice no seu interior. Assim ele sabe como BRINCAR com as PALAVRAS, com as IMAGENS, degustar os SABORES e os CHEIROS, com os MOVIMENTOS... Assim todos podem alcançar o imaginário e se ENCANTAR. Tudo começa pelo desejo de SER, de SABER e querer FAZER ACONTECER.
Na medida que a ministrante Cristina ia apresentando a tarefa por meio da leitura de bilhetes, Claudete ia fazendo as intervenções necessárias. Por exemplo, a ouvir a solicitação por escrito, de um espaço de aprendizagem de contação de histórias para curar pessoas em processo terapêutico, Claudete entrou para esclarecer sobre a gravidade dos atos de um contador de histórias envolvido nesta prática ligada à "Biblioterapia", sem o devido preparo acadêmico na área. Para trabalha a arte de contar histórias com elemento terapêutico, não basta ler livros voltados à terapia por meio da literatura e da leitura mediada - um processo que exige uma oficina específica. Informei a todos sobre a disciplina de mestrado das Ciências das Informações, que vai ser ministrada em 2016, pela professora Dra. Clarice F. Caldin - Disciplina: Biblioterapia, indicada para quem deseja trabalhar com a arte de contar histórias como meio terapêutico.
Após o conteúdo
teórico inicial, me foi ofertada a palavra e falei sobre como conseguir partir do Nada, feito folha em branco: o “espaço” preparado para tocar o contador
com o “esvaziar” do espírito ávido de desejos, e o corpo pesado feito uma mala cheia de elementos da vida real - uma parada para a “limpeza” da alma e leveza do coração.
Trabalho de imaginação e criação a partir de uma “dança narrativa” – momento
fenomenológico, em que os velhos filósofos diriam se estivessem entre nós. Eu penso, cá com os meus botões, que eles nos diriam assim:
- Agora estamos
envolvidos numa estrutura aparentemente corporal, se comparada a uma peça de
roupa nas mãos de uma lavadeira com as suas cantorias ao pé da fonte d'água corrente... Ou então, quem sabe, feitos folha em branco nas mãos de um
pintor. A escolha é minha e sua, também. Agora pegue a sua folha e entregue-se ao imaginário do pintor. O mesmo acontece com as histórias que vem parar em nossas mãos.
Um velho filósofo ou um antigo Griô, nos diriam: "Agora é hora de pensar, o que acha? Com a folha em sua mão, PENSE! Histórias, quando entram em sena sem o texto aos olhos do narrador, são folhas em branco, viu?
Independente das
condições de cada envolvido nesse contexto narrativo, partimos de uma base neutra a ser preenchida.
Todos entraram no jogo de cada dinâmica, para purificar as atitudes
(espirituais e corporais) de maneira a permitir-se tomar consciência do processo de
constituição do “narrador” interiorizado em cada um – uma proposta que mexe com
a sensibilidade humana, com a experiência do ontem, por menor que seja o momento vivido.
Os envolvidos, desde
o primeiro dia do curso, estão a sacudir e a desatar a Consciência que mexe forte com as
sensações: corpo e mente, por meio de provocações que causam estranhamentos e tudo aquilo que faz estremecer
e até permite o entrosamento mesmo que lá dentro, em algum lugar do corpo, o isolamento
fique a cutucar a alma pronta para alçar seu primeiro voo– é o preparo do primeiro, ou de outro
voo para mais uma proposta criativa.
Então, todos puderam
ouvir, falar, responder, perguntar, dançar com as letras, com uma ovelha
nascida para aquele momento, soltar o corpo, banhar-se e dar um novo movimento
às asas da imaginação. Expressar sentimentos e emoções sem medo de se expor.
Todos querem aprender
como contar histórias, como cantar com as histórias, como entrar dentro delas,
deixá-las morar no coração e começar o curso contado histórias... Como nasce um
Griô?
3. CANTIGA DE RODA - Linda Rosa Juvenil.
Leitura mediada – Ministrante Voluntária, Cristina
M. Lopes:
NO TEMPO EM QUE NÃO HAVIA TEMPO (Autoria de Regina Machado), do Livro "Baús e Chaves". O livro é uma coletânea de artigos, organizado pela contadora de histórias Gilka Girardelo, para o SESC de Santa Catarina, em agradecimento e homenagem a esse "Quarteto Fantástico".
NO TEMPO EM QUE NÃO HAVIA TEMPO (Autoria de Regina Machado), do Livro "Baús e Chaves".
Edição de 2004
Editora SESC-SC
O livro é uma coletânea de artigos, organizado por Gilka Girardello, para o SESC de Santa Catarina, para o projeto de formação de contadores de histórias e espetáculos de narração oral, Baú de Histórias. Vários profissionais colaboradores desse processo de formação, participaram deste livro, como: Celso Sisto com o seu artigo “O misterioso momento: a história do ponto de vista de quem ouve (e também vê)".
(Turma da noite)
Durante a exposição da ministrante, senti uma vontade louca de mergulhar na História mediada, para acordar os espíritos dos povos antigos, principalmente, aqueles que povoam os Contos que preservam os seus tesouros capazes de provocar medo, arrepio, pavor e comoção. Enquanto a Cristina lia o texto da Regina Machado, Eu consegui atravessar uma ponte entre o lado de fora e o lado de dentro. Corri ao encontro do passado civilizatório ligada ao presente. Tudo carregado de promessas a se desvendar como fez Sherazade nas suas mil noites, pacientemente e coberta de coragem. Nem sempre somos capazes de ousar e fazer acontecer os nossos desejos de vestir o passado - o lugar de encontros para se perder onde toda a magia é possível. Basta querer e deixar-se permitir.
No Japão, acabo de lembrar, o mergulho do narrador dentro da Histórias, por exemplo: nos Mitos e nas Lendas, é viver a encantar e a inspirar o povo, até hoje. Na Rússia acontece o mesmo, com a Lenda da Baba Yaga, a bruxa que vive no miolo das florestas, numa casa com pernas de galinha e voa num pilão que acima de nós, mais parece algo que gira sem parar, com um zunido aterrorizante... É uma bruxa bem diferente, com hábitos e uma habitat de fazer escutar até o tirlintar dos seus dentes a roer-se intimamente... Seus sentimentos, nem é bom pensar.
As Histórias voam com suas asas de gigante e cobrem as pessoas. Tem gente, assim como nós, que voa no dorso das Histórias. Em cada voo, uma visão única, uma troca sem igual, um mundo distante e ao mesmo tempo presente, mundos povoados de guerreiros, mulheres sábias, deuses, fadas e demônios. Assim são as Histórias lá no Japão, na Rússia...Em muitos lugares do mundo, elas refletem o penamento humano.
No Japão, as Fábulas são as que mais evocam a beleza e a cultura da sua civilização. elas refletem a alma do povo que sabe como perpetuar a sua herança cultural e os conhecimentos que vêm do miolo da Terra do Sol Nascente.
Este Registro da mediação de leitura do Texto de Regina Machado, é cheio de esbugalhar de olhos.
(Turma da tarde. Aqui temos a cursista Luiza, ao lado de sua mãe (de cabelo loiro), que está a lhe fazer companhia. Luiza tem 11 anos e diz que vai tomar posse na ABCH, no futuro próximo)
Ao ouvir a leitura mediada do texto de Regina Machado, não consegui esquecer dos ensinamentos da minha Mestra Cléo Busatto.
Cada pedaço registrado, serve para pensar sobre a trilha que fazemos da nossa casa à escola da oralidade.
Ver e Ouvir a ministrante, deste dia, a levar o aprendizado por meio da mediação de leitura, foi ver os cursistas de olhar: uns demonstrando espanto, outros curiosidade, outros a dedilhar o celular, alguns revirando os olhos, etc. Foi o mesmo que presenciar uma turma de crianças, que ao ouvirem a professora falar: "Hoje eu vou ler para vocês!" Ficaram cada qual com os seus pensamentos, encolhidos nos seus lugares.
É o que todos os formadores de narradores de orais, sempre dizem: O aprendizado do contador de histórias, começa pela arte de ouvir com paciência.
Contador sem paciência, não consegue fazer os seus registros no caderninho, não consegue preencher a folha em branco, não consegue sair do relógio do pulso...
É preciso aprender a escutar, ver como o corpo do outro à sua frente, está a falar durante a sua função performática, não deixa escapar um só barulho do grilo que pulou à sua frente, sabe como pintar, colocar sabor e dar cheiro ao imaginário. Sabe que nem tudo é dito num único encontro... que as vozes precisam de tom para sair a dançar mundo a fora... Minha mestra diz assim:
[...] o conto de literatura oral se perpetuou na História da humanidade através da voz
dos contadores de histórias, até o dia em que antropólogos, folcloristas,
historiadores, literatos, linguistas e outros entusiastas do imaginário popular saíram a
2
campo para coletar e registrar estes contos, fosse através da escrita ou outras
tecnologias (BUSATTO, 2003: 20).
Os estudos vem nos mostrar a arte de contar histórias a se constitui desde os ritos mais antigo, em lugares onde os
líderes das antigas aldeias civilizatórias organizavam os seus rituais noturnos, sempre em torno de uma grande fogueira - momento onde crianças, jovens e
adultos se sentavam para ouvir os mais velhos contarem as suas histórias. Eles eram os sábios e comunicativos feiticeiros, aqueles que detinham o saber a ser transmitido às suas gerações. As histórias narradas oralmente, tinham a função de buscar o
entendimento dos mistérios que envolviam o universo e toda a natureza. Então eles narravam as histórias do surgimento do céu e da terra, do sol e da lua, das estrelas e todo o firmamento, da origem do dia e da noite, a criação dos homens e dos animais... Eram os velhos Griôs.
Assim, a arte de contar histórias e o ofício do narrador oral, começa a renascer do desatar dos fios da memória dos contadores contemporâneos, por todas os cantos do mundo, não
como teatralização, mas como o entrelaçamento da arte de contar, imaginar e encantar, da emoção cheia de sabor e da constituição do
conhecimento - uma arte capaz de estabelecer nos prováveis leitores a descoberta do mundo entrelaçado por significados inter e intrapessoais. Entretanto, é preciso saber que os
contadores de histórias contemporâneos, durante a sua práxis performática, conseguem incitar os encantos das histórias a abrir caminhos entre os livros e os leitores.
4. Narração de Histórias: por Cristina M. Lopes.
A ÁRVORE GENEROSA
Era uma vez uma Árvore que amava um Menino. E todos os dias, o Menino vinha e juntava suas folhas. E com elas fazia coroas de rei. E com a Árvore, brincava de rei da floresta. Subia em seu grosso tronco, balançava-se em seus galhos! Comia seus frutos. E quando ficava cansado, o Menino repousava à sua sombra fresquinha. O Menino amava a Árvore profundamente. E a Árvore era feliz! Mas o tempo passou e o Menino cresceu! Um dia, o Menino veio e a Árvore disse: "Menino, venha subir no meu tronco, balançar-se nos meus galhos, repousar à minha sombra e ser feliz!"
"Estou grande demais para brincar", o Menino respondeu. "Quero comprar muitas coisas. Você tem algum dinheiro que possa me oferecer?"
"Sinto muito", disse a Árvore, "eu não tenho dinheiro. Mas leve os frutos, Menino. Vá vendê-los na cidade, então terá o dinheiro e você será feliz!"
E assim o Menino subiu pelo tronco, colheu os frutos e levou-os embora. E a Árvore ficou feliz! Mas o Menino sumiu por muito tempo... E a Árvore ficou tristonha outra vez.
Um dia, o Menino veio e a Árvore estremeceu tamanha a sua alegria, e disse: "Venha, Menino, venha subir no meu tronco, balançar-se nos meus galhos e ser feliz".
"Estou muito ocupado pra subir em Árvores", disse o menino. "Eu quero uma esposa, eu quero ter filhos, pra isso é preciso que eu tenha uma casa. Você tem uma casa pra me oferecer?"
"Eu não tenho casa", a Árvore disse. "Mas corte meus galhos, faça a sua casa e seja feliz."
O Menino depressa cortou os galhos da Árvore e levou-os embora pra fazer uma casa. E a Árvore ficou feliz!
O Menino ficou longe por um longo, longo tempo, e no dia que voltou, a Árvore ficou alegre, de uma alegria tamanha que mal podia falar.
"Venha, venha, meu Menino", sussurrou, "Venha brincar!"
"Estou velho para brincar", disse o Menino, "e estou também muito triste." "Eu quero um barco ligeiro que me leve pra bem longe. Você tem algum barquinho que possa me oferecer?"
"Corte meu tronco e faça seu barco", a Árvore disse. "Viaje pra longe e seja feliz!"
O Menino cortou o tronco, fez um barco e viajou. E a Árvore ficou feliz, mas não muito!
Muito tempo depois, o Menino voltou.
"Desculpe, Menino", a Árvore disse, "não tenho mais nada pra te oferecer. Os frutos já se foram."
"Meus dentes são fracos demais pra frutos", falou o Menino.
"Já se foram os galhos para você balançar", a Árvore disse.
"Já não tenho idade pra me balançar", falou o menino.
"Não tenho mais tronco pra você subir", a Árvore disse.
"Estou muito cansado e já não sei subir", falou o Menino.
"Eu bem que gostaria de ter qualquer coisa pra lhe oferecer", suspirou a Árvore. "Mas nada me resta e eu sou apenas um toco sem graça. Desculpe..."
“Já não quero muita coisa", disse o Menino, "só um lugar sossegado onde possa me sentar, pois estou muito cansado."
"Pois bem", respondeu a Árvore, enchendo-se de alegria.
"Eu sou apenas um toco, mas um toco é muito útil pra sentar e descansar."
"Venha, Menino, depressa, sente-se em mim e descanse."
Foi o que o Menino fez. E a Árvore ficou feliz!
AO FINALIZAR A HISTÓRIA, A NARRADORA PERGUNTA:
- QUEM VAI QUERER SER O NOVO AMOR DESTA ÁRVORE? VOCÊ? VOCÊ?
EU QUERO!
5. Apresentação da mala de livros: MOMENTO PARA VER
ALGUNS LIVROS INDICADOS
Enquanto desatava a cinta da Mala Mágica, a ministrante ia falando: "Abre mala... Abre malinha... E solicitou que todos repetissem com ela.
A Mala se abril. À tarde, na primeira turma, a Mala não abriu.
A turma da noite estava mais quente de magia.
6. Cantiga de abertura da narração seguinte,
escolhida por Claudete T. da Mata, após suas pesquisas sobre palavras cantadas: do álbum
– Canções de Brincar, edição de 1996. Sendo, já realizadas várias adequações da
letra original, fiz esta adaptação para cantar com o nosso grupo, entretanto, na falta de tempo, a cantiga ficou para o próximo encontro.
VOU TE CONTAR UMA HISTÓRIA!
Vou te contar uma
história,
Agora preste muita
atenção:
Ela começa agora,
No meio da palma da
mão.
Bem no meio há uma
linha,
Que liga ao
coração...
Ela sabe esta
história
Antes mesmo da
canção...
Da sua mão (Refração)
(O final pode ser
repetido pelo contador ao apontar algumas mãos a sua frente, na plateia)
Um dos meus tantos mestres, um dia me falou: "Sempre que carregares a tua programação, assim como os elementos de trabalho, sempre leve acima da conta. É preferível sobrar conteúdo, que faltar e ficar preenchendo o tempo com firulas fora do contexto da programação".
7. Narração de história: PAULA DUARTE E QUEM
MAIS QUEIRA COMPARTILHAR UM CONTO DE SUA PREFERÊNCIA – Também ficou para o próximo encontro!
8. TAREFA FINAL – Ficou para o encontro do dia 24
de agosto:
O que é
ser contador de histórias?
Como
Faço para escolher as histórias?
Quem
escolhe quem para contar?
TAREFA DE CASA – Também ficou para o próximo
encontro.
Que
tipo de história, eu gosto de OUVIR?
Que
tipo de história, eu GOSTO de contar?
Como
ORGANIZO uma história antes de contar?
Quem
ESCOLHE quem?
9. Conversa final – A ministrante Cristina M. Lopes solicitou, após a narração da "Árvore Genenrosa", que todos fossem ao museu da imagem, no CIC, e procurassem uma obra que lhe provocasse uma forte sensação– usar na apresentação de uma história, no encontro do dia 24.08. Tempo de 15min para o levantamento das sensações.
(Turma da tarde. A turma da noite não foi registrada nesse momento)
10. Encerramento: Música – Todo mundo conta
histórias!
Além dos livros vistos na Mala Mágica, venho indicar mais alguns, vejam:
BENJAMIN, Walter. O narrador – considerações sobre a obra de Nikolai Leskov.
_______
BENJAMIN, Walter. Obras escolhidas: Magia e técnica, arte e política. 4. ed. São Paulo:
Brasiliense, 1985.
ELABORAÇÃO TEXTUAL, DE CLAUDETE T. DA MATA
Na necessidade de seu uso, o leitor deve entrar em contato com a autora: claudete_tm@hotmil.com
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