quinta-feira, 30 de junho de 2016

29.06.106 - Espaço de Histórias: Turma da Segunda Etapa (2015-2016)

ACADEMIA BRASILEIRA DE CONTADORES DE HISTÓRIAS (ABCH-MATRIZ)


Foto: Claudete T. da Mata

Nem todos estão aqui. Os demais estavam a apreciar os livros de Pierre André, nosso ministrante colaborador e futuro Acadêmico da ABCH - Ele vai tomar posse, juntamente com a contadora que está com a Emengarda, a Barata, protagonista do livro de seu autor-contador de histórias.

(Filmagem: Claudete T. da Mata)

Turma ainda em processo de refinamento da cantoria em grupo. Somos cantores desde que soltamos o nosso primeiro choro. Assim também somos contadores de histórias, desde que contamos ao outros do seio familiar, o nosso primeiro causo. Agora precisamos nos organizar. Já aprendemos a caminhar sozinhos, sem o colo da mamãe.

29.06.2016 - No Espaço de Histórias: Segunda Etapa com a Oficina 2 - Uso de elementos na contação de histórias e mediação do livro e da leitura animada e compartilhada - com o MINISTRANTE E FUTURO ACADÊMICO DA ABCH: PIERRE ANDRÉ, num processo continuado, o Brasil sai de campo da abstração e começa a trazer o encantamento à Aldeia Terra com os contadores de histórias, acadêmicos e integrantes do Projeto Espaço de Histórias da Academia Brasileira de Contadores de Histórias - ABCH (Matriz), sede em Florianópolis, Santa Catarina, com mais um novo Membro Imortal/ABCH, Pierre André: Ator-contador de histórias, vindo de Belo Horizonte  a compartilhar os seus saberes sem fronteiras, com a amorosidade humana. No dia 29 de junho de 2016, no palco do Centro Integrado de Cultura - CIC, Florianópolis/SC - Encerramento de mais um momento único com a turma da noite no palco a cantarolar cantigas do folclore catarinense, da Ilha da Magia que se espalhou por todos os cantos do Estado de SC, Sul do Brasil. Coordenação do Projeto: Claudete t. da Mata - Presidente Nacional-Fundadora da ABCH.

domingo, 19 de junho de 2016

CONTO DE AUTORIA - PRIMEIRA FESTA DE PIJAMA DA BIBLIOTECA DA VÓ DORA!

ACADEMIA BRASILEIRA DE CONTADORES DE HISTÓRIAS (ABCH-MATRIZ)




Esta é a confreira Aparecida Facioli, uma apaixonada pela narração oral com o uso de elementos de cena.

Esta é a sua primeira narração com as bonecas no seu colo. Na oralidade, sendo um conto de sua autoria, a contadora brinca do seu jeito com a narratividade.

CONTO DE AUTORIA - PRIMEIRA FESTA DE PIJAMA DA BIBLIOTECA DA VÓ DORA!

ACADEMIA BRASILEIRA DE CONTADORES DE HISTÓRIAS (ABCH-MATRIZ)




Esta é a confreira Aparecida Facioli, uma apaixonada pela narração oral com o uso de elementos de cena.

Esta é a sua primeira narração com as bonecas no seu colo. Na oralidade, sendo um conto de sua autoria, a contadora brinca do seu jeito com a narratividade.

ORIENTAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DO ROTEIRO DE IMAGEM DO CONTADOR DE HISTÓRIAS-MEDIADOR DO LIVRO E DA LEITURA ANIMADA E COMPARTILHADA

ACADEMIA BRASILEIRA DE CONTADORES DE HISTÓRIAS (ABCH-MATRIZ)


PROJETO ABCH: “ESPAÇO DE HISTÓRIAS”: FORMAÇÃO DO CONTADOR DE HISTÓRIAS-MEDIADOR DO LIVRO E DA LEITURA ANIMADA E COMPARTILHADA

Integrante/Aluno:

Orientadora do Projeto “Espaço de Histórias”
Claudete da Mata – Presidente Nacional-Fundadora da Academia Brasileira de Contadores de Histórias – ABCH (Matriz)

ROTEIRO DE IMAGEM

LIVRO:
AUTOR:

a) O que fazer antes de iniciar a narrativa: Cantarolar (   ) Sussurrar (   )  Entrar direto na história (   )
b) Iniciar a mediação da leitura animada, com:
c) Sentimentos identificados na personagem principal:
d) Como movimentar a narrativa: trabalhar com movimentos leves (pequenas curvaturas), explorar o espaço geográfico do conto, explorar os planos alto, médio e baixo na movimentação corporal...
e) Exploração da VOZ: fazer uso de prosopopeias – Vida ao Som e onomatopeias – Sons

Exemplificando: BRI LI LIM BLIN GLÓN GLÓN BLÉM BLÉM (ouvir-se enquanto emitir os sons)

INTENSIDADE DO SOM: Fraco, Médio, Forte, Fortíssimo...

Nível da Voz do Narrador:
a) Alternância da Voz – Dinâmica da Voz do SER (ouvir-se enquanto acontece a sonoridade)
b) contar tempo: das onomatopeias com os dedos ou mentalmente: 1, 2, 3

COMO VIR A SER PARA FAZER ACONTECER A PERSONAGEM QUE PRECISA DO NARRADOR?

SEPARANDO O CONTADOR DE HISTÓRIAS, SUJEITO INDIVIDUAL, PARA A ORGANIZAÇÃO DA SUA PRÁXIS - PROCESSO DE CONSCIENTIZAÇÃO DO CONTADOR DE HISTÓRIAS:

- Conhecimento de diferentes categorias de contos: histórias antigas - da narrativa mítica às origens de outras histórias;
- Estudar contos africanos, indígenas, de tradição no resgate da oralidade dentro e fora da sala de aula...
- Conhecer técnicas e metodologias da arte de contar histórias;
- Como organizar o repertório?
- Preparação das narrativas, com uso de elementos concretos na contação de histórias e na mediação de leitura animada e compartilhada: instrumentos sonoros, bonecos, etc...
- Contar histórias com elementos animados;
- Trabalhar a voz do narrador separada das vozes dos personagens;
- Explorar e refinar os diferentes aspectos narrativas por meio da memória no ato de contar histórias;


- Livro aconchegado ao corpo, de maneira que não atrapalhe a performance do mediador;
- Figurino de uso habitual (ou não);
- Exercitar a consciência corporal para o domínio do enredo e a retratação dos atos em cena;
- Estudar as características inter e intrapessoal dos personagens no espaço do conto;
- Viver o universo imaginário, sem a pré-ocupação com a plateia;
- Trabalhar a imaginação para CONTAR-MEDIAR O LIVRO E A LEITURA ANIMADA E ENCANTAR;
- Viajar na IMAGINAÇÃO - Auxilia O OUVINTE na educação da escuta para o fomento do leitor ouvinte;
- conduzir COM LEVE, cada momento da MEDIAÇÃO, ao  dar vida a sua criança interior;
- Entrada, PERMANÊNCIA e SAÍDA da HISTÓRIA: Trabalhar com a hora do conto, não do relógio do pulso;
- Tempo da história:
-  A fala do corpo:
- Fechamento da História:
- Sair da Narradora Interior: Sacodir de corpo (   ) Cantarolar (   )  Outro:

2ª MOMENTO: MEU REPERTÓRIO

CONTOS PARA MEDIAÇÕES DE LEITURA ANIMADA (CITAR A OBRA LITERÁRIA)

1)
2)
3)
4)
5)
6)
7)
8)

Contação de História: Lila e o Segredo da Chuva!

ACADEMIA BRASILEIRA DE CONTADORES DE HISTÓRIAS (ABCH-MATRIZ)




Para que possamos nos encantar com o nosso Membro Imortal da ABCH: Ademir Apparício Júnior.

Vejam como ele brinca com a narrativa, jogo de voz, movimentos corporais... Encante-se e aprenda a aprender a encantar com as histórias. Claudete t. da Mata

Publicado a 11/04/2016
Lá na África, havia uma aldeia onde Lila morava com sua família, porém o sol estava tão quente que o poço da vila estava secando, as plantações morrendo e sem água não há vida. Com medo, pede auxílio ao seu avô que lhe revela um segredo muito antigo. (Livre adaptação do conto de David Conway).

FICHA TÉCNICA DO ACADÊMICO-PATRONO DA ABCH:

CONTADOR DE HISTÓRIAS: Ademir Apparício Júnior
HISTÓRIA: "Lila e o Segredo da Chuva", livre adaptação do conto de David Conway
APOIO CULTURAL: Academia Brasileira de Contadores de Histórias (ABCH) e Rede Internacional de Contadores de Histórias (RED)
FIGURINOS: Zezé Cherubini
REGISTRO AUDIOVISUAL E FOTOGRÁFICO: Mabru Rodrigues
DIREÇÃO DE PRODUÇÃO: Ademir Apparício Júnior
E-MAIL PARA CONTATO: ademirappjr@gmail.com

quarta-feira, 15 de junho de 2016

O HOMEM SEM SORTE - CONTADORA DE HISTÓRIAS: VÂNIA SCHWENCK

ACADEMIA BRASILEIRA DE CONTADORES DE HISTÓRIAS (ABCH-MATRIZ)



Filmagem: Claudete T. da Mata

Mais uma história para nos alegrar. Mesmo que o final não seja do nosso gosto.

A contadora brinca com a narrativa, as vozes, os movimentos, o tempo, os desejos...



Dia 02 de junho foi um dia especial para a ABCH!



Claudete T. da Mata

Academia Brasileira de Contadores de Histórias - ABCH (Matriz)

02.06.2016: ANIVERSÁRIO DA ACADEMIA BRASILEIRA DE CONTADORES DE HISTÓRIAS

ACADEMIA BRASILEIRA DE CONTADORES DE HISTÓRIAS (ABCH-MATRIZ)


Filmagem: Claudete t. da Mata
No Tempo de Histórias, os griôs voltam ao Teatro!


As contadoras de histórias são Membros Imortais da ABCH. Elas são de Navegantes e nos surpreenderam com este conto em dupla. Brincaram com as vozes, os movimentos corporais... Esta foi a primeira experiência da dupla em cena, no palco do Teatro Álvaro de Carvalho, em Florianópolis/SC.

Dar asas à imaginação, é assim: Acordar a criança de dentro de cada um de nós.

Claudete T. da Mata
Presidente de Honra da ABCH

Após reescrever e ler este conto, lembrei de tantas pessoas... Trago para você "MARICOTA"!

ACADEMIA BRASILEIRA DE CONTADORES DE HISTÓRIAS (ABCH-MATRIZ)

MARICOTA!

Maricota viva a se destacar entre todas as outras. Seu espírito de aventura e ousadia a levava a todos os cantos do mundo. Nada a temia. Ela não tinha limites. Era só imaginar algo, lá ia Maricota a bater suas asas por onde queria. O dono do lugar, que no início ficava a admirar Maricota, agora, já aborrecido com o seu estilo, começou a matutar um jeito de mudar suas atitudes que, na visão do homem, estavam contagiando as outras moradoras do lugar, que já estavam a copiar. Maricos era muito ousada.

Certo dia o dono do lugar fincou um cajado no meio do campo, e amarrou Maricota com uma corda de dois metros. O mundo que antes era tão amplo, agora reduzido a exatamente onde a corda permitia Maricota chegar. Ali ela passava os dias. Ela ficou a ciscar, comendo e dormindo, passou a estabelecer sua nova vida. 

Maricota, agora, com o seu andar reduzido ao círculo, a grama do lugar foi desaparecendo. Tudo foi perdendo a cor, o sabor, a magia... Era interessante ver delineado um círculo perfeito em volta dela. Do lado de fora onde Maricota não podia chegar, a grama verde, do lado de dentro, só terra. 

Depois de um tempo, o dono do lugar... Aquele homem incomodado com a primeira Maricota, começou a pensar... Ele se compadeceu da nova Maricota. Ela, antes tão inquieta e audaciosa, era agora uma apática imagem. Então a soltou.

Agora Maricota estava livre! 


Estranhamente, Ela não ultrapassava o círculo feito por ela. Era outra... Só ciscava dentro de sua delimitação. Olhava para além do seu limite, mas sua coragem não era suficiente para se aventurar sair do novo lugar. E assim Marico foi até o seu fim.

É certo que nascemos tendo os nossos horizontes estabelecidos, inicialmente, estabelecido por outros, depois por nós. Como limite, mas as pressões do cotidiano fazem, com o passar dos dias, com que os nossos pés fiquem presos a um chão chamado rotina. Há Maricotas que enfrentam crises e vencem... Outras vivem momentos confusos, de violentas crises em suas vidas, sem a coragem de tentar algo novo e, com suas próprias pernas, tirá-las de determinada situação. Assim feito o dito Homem dono do lugar, ficam a admirar os que têm a ousadia de recomeçar, porém, sem meta e sem organização de espaços, tempo, sonhos, essas Maricotas diante dos seus limites e da liberdade sem coragem, buscam algum culpado e vão ficando dentro do seu "círculo" entre dúvidas, choros, indecisões... é quando a maioria chega no seu limite!


Maricota era só uma galinha que perdeu o seu estilo. E você?

quinta-feira, 2 de junho de 2016

Mediação de leitura e Conversação - Processo de Escrita na Oficina liter...

ACADEMIA BRASILEIRA DE CONTADORES DE HISTÓRIAS (ABCH-MATRIZ)

DIVULGAÇÃO DA MEDIAÇÃO DE LEITURA OCORRIDA NA BIBLIOTECA PÚBLICA DE SANTA CATARINA - OFICINA LITERÁRIA BOCA DE LEÃO E ACADEMIA BRASILEIRA DE CONTADORES DE HISTÓRIAS




Narrativa produzida por Natália Severiano Bueno, integrante da OLBL e Membro Imortal da Academia Brasileira de Contadores de Histórias - ABCH (Matriz), a mediar a sua produção (Texto para pensar).

Um momento de reflexão e análise da narrativa em grupo. Albertina Saudade da Fonseca, sempre a dar sua contribuição acompanhada de muitos ensinamentos que nos levam a pensar sobre o pensar.



Na OLBL, há tempo para olhar, tocar no pensamento, imaginar, deixar a alma livre e a mão solta, escrever sem medo de errar, voltar, ler, compartilhar com os outros para refletir sobre o próprio fazer, levar para casa e continuar... É um processo de mexer no que foi acordando e tomando corpo, pensar nos verbos que dão força à escritura, levar o escritor para dentro de si... Um espaço de livre arbítrio. Uma janela por onde todos conseguem ver o que acontece além dela, um espaço para acordar o processo criativo com consciência e sem medo da fala do outro. Aqui, todas as falas precisam de ouvidos, corpo e movimento. É um jeito de fazer com a alma, antes de dizer:



- Está pronto!



Vamos continuar aprender a aprender a fazer, socializar e compartilhar os nossos saberes, certos de que estamos a conviver com pessoa de estilos diferentes, que por mais que alguns tentem nos copiar, a emenda jamais vai ser igual a nossa.



O escritor consciente, não é diferente do contador de histórias consciente. Os dois caminham lado a lado. Um precisa da companhia do outro. Então, por que ainda se vê em certas realidades tanto distanciamento entre estes dois atores autorais de suas próprias ações?



Redação: Claudete T. da Mata - Supervisora da OLBL

quarta-feira, 1 de junho de 2016