NO DIA 9 DE MAIO EM SÃO JOÃO BATISTA/SC, FOI ASSIM!
A integrante da Trupe de Contadores de Histórias Boca de Leão, Luiza Dias (11 anos de idade) deixou o público de São João Batista, interior de SC, assim:
Atento às narrativas da "Libélula Encantada", "A Pata Felícia" e O Cavalinho" (contos de sua autoria), que despertaram a curiosidade de crianças e adultos, levando-os numa viagem ao universo imaginário do
"Certa vez... Lá pras bandas do sertão..."
Luiza Dias
fez tudo direitinho - como manda a tradição dos velhos contadores de histórias, ela contou e
encantou, cutucando a plateia que, mesmo sentada no chão, ficou concentrada. A menina contadora de histórias narrou
para 245 crianças e mais de 30 adultos.
Sua segurança corporal e espiritual, flexibilidade
oral, expressão corporal, ritmo, timbre de voz, manuseio dos elementos
mágicos na construção das imagens virtuais e na manipulação dos objetos de cena, foram surpreendentes.
Ela merece os nossos Parabéns pela dedicação e disciplina que tem demonstrado ao longo desses 2 anos na Oficina Literária Boca de Leão.
Sua mãe, Andrea Dias, também encantou a plateia com a sua "mala mágica",
De onde ela retira todos os objetos de cena, pertencentes a cada conto narrado.
Os contos que saíram da mala, nesse dia 9 de maio, foram "Os Animais em Revolta" e "O Homem sem Sorte". Os dois despertaram muita curiosidade na plateia. Arrancaram risos e gargalhadas, com o esbugalhar de cada par de olhos... Claudete da Mata, entrou de Dona Baratinha, após registrar este momento ao lado do Coordenador Geral do Evento que leva o público às comprar e às histórias, no Supermercado Koch/SJB/SC, Jerauci acompanhado de sua grande amiga e Promoter do Evento - A escritora e Presidente da Academia de Letras de Nova Trento/SC Maria do Carmo Tridapalli Facchini.
Resgatando um dos clássicos da literatura tradicional da Dona Carochinha. Com esta narrativa, a escritora e contadora de histórias, ministrante e coordenadora da Trupe Boca de Leão, deseja mostrar ao público infantil e adulto que essas figuras do imaginário popular não podem ficar no esquecimento, não podem acabar, muito menos parecer desinteressante.
Se para muitos, eles já não cabe mais às gerações da nova era, para quem sabe dos seus benefícios e suas necessidades implícitas nas nossas crianças que, hoje, passa a maior parte de seu tempo sob a manipulação dos novos meios de comunicação (Televisão e tecnologias digitais), caminhos inibidores da amplitude do campo simbólico no estímulo do imaginário, é que Claudete faz este resgate.
A contadora de história pensa e faz assim, porque sua veia pedagógica ainda pulsa forte. Ela sente falta desses contos que, além de entreter, também nos faz pensar. Pensar que a temporalidade não existe quando o contador de histórias entre em cena... Que suas narrativas, desde os primórdios da humanidade, elas vem servindo de estímulo à preservação da história e dos principais meios de se ter adultos abertos à sensibilidade com procedimentos éticos, mente saudável e capacidade de pensar a realidade, ontem, hoje e ainda depois.
Então, Claudete vai em busca do resgate deste gênero narrativo que teve seu início na tradição da "literatura oral".
(Ainda não foram enviadas as fotos de sua apresentação)
A narradora de contos poéticos, Idê Bitencourt, teve sua primeira participação em eventos fora do espaço da Biblioteca Pública de Santa Catarina, com os contos de sua autoria: "O Peregrino", "Bibi, a gatinha malhada!" "Ponte Luz".
Aparecida Facioli, também levou ao público um dos contos de sua autoria: "A Toupeira e o Gambé Ludovico".
Aparecida e Idê estão aprimorando as suas capacidades de narração oral em público. Sabem que o processo de formação de um contador de histórias não acontece num só passo de mágica, porque é preciso aprender a aprender, até ser solicitada, certa de que sua mala está sempre pronta!
Para finalizar essa tarde em São
João Batista, regada aos sabores dos fios da memória, dona Baratinha
retornou ao palco para encerras as histórias com duas cantorias.
Para finalizar essa tarde em São João Batista, regada aos sabores dos fios da memória, dona Baratinha retornou ao palco para encerras as histórias com duas cantorias:
Todo mundo conta histórias!
Todos mundo conta histórias,
Todo mundo tem seu jeito de abrir o universo que tem dentro de seu peito.
ele é feito do que vejo,
do que sinto a cada instante,
olhando as pequenas coisas e os grandes movimentos.
Ah, me deixo levar
E vivo a vida que me deram de presente....
Ah... Tenho a lua a me guiar.
E agradeço tanta coisa pra conta!
(Letra e música do chileno Pollo e sua esposa, uma criação elaborada para abrir todas as Rodas de Histórias da Igrejinha da Universidade Federal de SC, sob a Coordenação da Professora Dra. Gilka)
**************************
Tomara!
Tomara, toama que
tomara, tomara cá...
Tomara que um dia eu volte,
volte pra este lugar.
Um pouco de mim deixo aqui,
outro pouco vou levar...
Tomara que um dia eu volte...
Pra este mesmo lugar!!!
(Letra e música de Andrea Dias - Um criação elaborada no dia 22 de março, para fechar a inauguração da Biblioteca Comunitária: Projeto Infância Brasileira, na casa da vó Dora, lá no bairro Areias do Campeche, no Sul da Ilha da Magia/Florianópolis/2014.)
As crianças cantaram conosco, ao serem convidadas a levantar do chão.
Hora do lanche e uma parada para um retrato de alguns representantes da Academia de Letras de Nova Trento, onde Claudete da Mata ocupa a cadeira n° 25, da Patronesse catarinense: Antonieta de Barros.
Menina Luiza, esta fonte de conhecimento é para você ver a força da mulher, independente de seu tamanho, sua cor e sua origem social!
Uma mulher sem medo!
Uma mulher sem medo!
No início do século 20, nascia na Ilha de Santa Catarina, em 11 de julho
de 1901, a minha Patronesse Antonieta de Barros. Ela era de família humilde e na infância ficou órfã de pai, sendo criada por sua mãe.
Aos 17 anos, Antonieta ingressou na Escola Normal Catarinense, em Florianópolis, onde concluiu seus estudos em 1921. Movida pelo seu jeito arrojado se ser e de querer fazer as coisas ela fez a diferença. Dessa forma, movida pelo espírito de mudanças, foi a primeira deputada negra do Brasil, e a primeira mulher da nossa Ilha a ingressar na Assembleia Legislativa de Santa Catarina.
Foi uma educadora espetacular, escritora e jornalista atuante. Fez tudo sem medru esforços. Para alcançar os seus ideais, ela rompeu inúmeras barreiras sociais, que, no seu tempo, eram inusitados para as mulheres que, na visão machista da época, mulher tinha que aprender a bordar, costurar, cuidar bem de uma casa, cozinhar, cuidar bem de seu marido, educar os filhos e fazer rendas de bilro... E se tratando de uma mulher negra, tudo era muito mais difícil, mas não para a jovem Antonieta que jamais medira esforços no alcance de suas conquistas. conquistas que foram além de sua época. E sem a sua visão de mundo e sua coragem, hoje não estaríamos aqui falando sobre ela.
Aos 17 anos, Antonieta ingressou na Escola Normal Catarinense, em Florianópolis, onde concluiu seus estudos em 1921. Movida pelo seu jeito arrojado se ser e de querer fazer as coisas ela fez a diferença. Dessa forma, movida pelo espírito de mudanças, foi a primeira deputada negra do Brasil, e a primeira mulher da nossa Ilha a ingressar na Assembleia Legislativa de Santa Catarina.
Foi uma educadora espetacular, escritora e jornalista atuante. Fez tudo sem medru esforços. Para alcançar os seus ideais, ela rompeu inúmeras barreiras sociais, que, no seu tempo, eram inusitados para as mulheres que, na visão machista da época, mulher tinha que aprender a bordar, costurar, cuidar bem de uma casa, cozinhar, cuidar bem de seu marido, educar os filhos e fazer rendas de bilro... E se tratando de uma mulher negra, tudo era muito mais difícil, mas não para a jovem Antonieta que jamais medira esforços no alcance de suas conquistas. conquistas que foram além de sua época. E sem a sua visão de mundo e sua coragem, hoje não estaríamos aqui falando sobre ela.
Na década de 1920, Antonieta de Barros deu início às suas atividades como
jornalista, criando e dirigindo, na Ilha de SC, antes Nossa Senhora do Desterro, atual
Florianópolis: o Jornal “A Semana”, mantido até 1927. Nessa mesma década,
dirigiu o periódico “Vida Ilhoa”. Fundou o Curso Antonieta de Barros, que foi dirigido por ela
até 1952, ano de seu retorno à espiritualidade..
Ela manteve intercâmbio com a Federação Brasileira
pelo Progresso Feminino, e na década de 30, na primeira eleição brasileira onde
as mulheres puderam votar e ser votadas, Antonieta de Barros filiou-se ao
Partido Liberal Catarinense. No final da década de 40, foi eleita deputada
estadual - a primeira mulher a assumir um mandato popular no Brasil, passando a
trabalhar em defesa dos diretos das mulheres catarinenses.
Mesmo após sua aposentadoria, Antonieta de Barros continuou ensinando as pessoas.
"Educar
é ensinar os outros a viver; é iluminar caminhos alheios; é amparar
debilitados, transformando-os em fortes; é mostrar as veredas, apontar
as escaladas, possibilitando avançar,
Mesmo após sua aposentadoria, Antonieta de Barros continuou ensinando as pessoas.
sem muletas e sem tropeços; é transportar às almas que o Senhor nos confiar, à força insuperável da Fé."
(Fonte de pesquisa, retirada em 12/11/2013: http://hid0141.blogspot.com.br/2011/02/antonieta-de-barros-1901-1952.html)
ATENÇÃO!
Ainda estaremos inserindo mais fotos deste evento.
Agradecemos aos nossos leitores - OBRIGADO!
Nenhum comentário:
Postar um comentário