NESSE DIA, A MENINA LUIZA FOI AO MUNICÍPIO DE GOVERNADOR CELSO RAMOS/SC, NA COMPANHIA DE SUA MÃE, ANDREA DIAS E CLAUDETE DA MATA.
Claudete, a pedido do Vice-Presidente da Academia de Letras do Brasil, levou a personagem Candoca, uma manezinha da Ilha de Santa Catarina, nativa do Bairro Ribeirão da Ilha, lá das bandas do Sertão, Região Sul.
Candoca chegou com 1h de atraso. Ela havia perdido duas caronas. Perdido não, uma ela trocou pela outra, que na hora de ir para o evento, avisou pelo face dizendo que não iria mais. Então Candoca ao chegar já foi animando a festa, contando as suas aventuras para ir à festa.
Candoca é despojada e um tanto agitada, como todas as manezinhas da Ilha de Santa Catarina. Ela sempre inicia sua começando pela saída de casa até o os lugares por onde anda. Depois inicia as suas anedotas retratando um pouco da cultura de sua cidade e também do lugar onde vai.
Nesse evento em homenagem aos escritores catarinenses e paulistas (havia um escritor que veio de São Paulo para receber a medalha), Candoca deixou a festa mais animada, trazendo sua filha adotiva, Andrea dias, que contou à mãe, em público, a história de um morcego que chegou em sua casa, na cidade de Navegantes/SC, após a inauguração da Biblioteca Comunitária da Vó Dora, no Bairro Areias do Campeche (22 de março), Sul da Ilha de SC, arrancando risos e gargalhadas da plateia. Em seguida, as duas espalhafatosas foram à procura de Luiza para narrar o conto de sua autoria:
"A Libélula Encantada!"
Lá pras bandas do Sertão morava dona Isautina, uma vovó muito...
A pequena contadora de histórias vem nos mostrar que a infância substancia um certo fim ao retratar seus períodos de encantamento nas suas vidas mais vividas... Nas suas mil possibilidades de falar as coisas, de sentir o mundo e de brincar sempre...
Luiza mostra aos adultos a arte de contar e encantar, com uma simplicidade que faz dela uma eterna menina...
Uma menina que não gosta de brincar de bonecas, mas que gostas de brincar com os animais é apaixonada pela arte de escrever, contar e ouvir histórias.
Os seus contos são pautados nas suas memórias: coisas que presenciou, que ouviu falar, que sentiu, que vivenciou, que leu, que viu e gostou...
Luiza nos leva à uma viagem pelo sagrado, assim que começa a contar com o coração focado no universo a ser retratado por ela, com sua voz expressiva e bem ritmada. Fazendo o que muitos adultos dizem ser incapazes de fazer.
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Depois veio a vez da entrega das medalhas em homenagem aos trabalhadores, quando chegou a vez de Candoca:
Ela, acompanhada da netinha que ela viu nascer e está vendo crescer,
Candoca posou para um retrato:
Depois mostrou ao público, que criança também merece ser homenageada, independente da homenagem, desde que seja uma criança merecedora de tal mérito. Então...
Luiza também recebeu uma medalha, a primeira da sua vida de escritora e contadora de histórias. Seus olhinhos estavam cintilantes de felicidade!
Juntas, as duas agradeceram a homenagem.
A nossa imaginação vai longe ao ver uma criança acompanhando os adultos, sem deixar a doçura da infância. é algo que incentiva, que desperta, que dá vida... É um momento de diálogo e muitas percepções, onde crianças e adultos aprendem juntos.
Nesse processo de troca, vamos alimentando a nossa criança interior. Assim seremos eternamente crianças.
Luiza retrata a menina Candoca e sua mãe retrata a sua juventude ontem, hoje e amanhã. As três juntas, mergulham no mundo da imaginação, levando com elas todas as pessoas ao redor.
Sabedoras de que o imaginário não pode ser maior que a vida, é que procuramos estar sempre unidas!
Olha aí a Vó Dora com seu sorriso sempre aberto, uma eterna criança!
Só não fica conosco aqueles adultos carrancudos, sem senso de humor, sem graça... Gente que esqueceu que um dia já foi criança... Gente que já envelheceu e nem se deu conta!
Faça como a Candoca, arranque sorriso e muitas gargalhadas dos outros, mesmo que você esteja de boca cheia.
Na minha meninice, o tempo parecia não existir, parecendo não passar... Tudo era puro prazer de viver cada momento vivido, sem me dar conta do ponteiro marcador do tempo. Então tudo o que eu queria era brincar de viver, de ser, de mexer no mundo, conhecer tudo e fazer acontecer...
Na minha juventude, também não me dava conta das coisas... Eu esbarrava em quase tudo, fazia o que podia, porém, obedecendo novas regras.
O que fazer quando estamos num mundo transbordando de regras?
Eu era do tipo obediente - fazia tal como dizia minha mãe: Manda quem pode, e quem tem juízo obedece!
Continuo brincando de viver porque do amanhã, nada sei...
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E não corte o sorriso de uma criança. Todas merecem uma medalha!
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Querido Leitor Boca de Leão, dia 9 de maio, a menina Luiza estará mostrando a sua arte de contar histórias em São João Batista/SC, no Super Koch, das 14h30 às 16h30, acompanhada da Trupe de Contadores de Histórias Boca de Leão!
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