O Dia Internacional dos Povos Indígenas ainda presta homenagem a todas as contribuições culturais e sabedorias milenares que esses povos transmitiram para as mais diversas civilizações no mundo.
De acordo com o senso demográfico de 2010, no Brasil existem mais de 800 mil indígenas, repartidos em aproximadamente 305 etnias diferentes, com cerca de 274 idiomas. Esses dados mostram que no Brasil ainda existe uma população indígena expressiva e que deve ser preservada.
Origem do Dia Internacional dos Povos Indígenas!
O Dia Internacional dos Povos Indígenas foi instituído pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura – UNESCO, em 23 de dezembro de 1994, através da resolução 49/214.
O primeiro Dia Internacional dos Povos Indígenas foi comemorado em 9 de agosto de 1995, marcando o início da primeira década internacional dos indígenas (1995 a 2004).
Em 2007, comemorando a segunda década internacional dos indígenas, foi aprovada a Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas.
Entre alguns dos principais pontos da Declaração sobre os Direitos dos Povos Indígenas, destaca-se:
* A inserção dos indígenas na Declaração Internacional dos Direitos Humanos;
* Direito à autodeterminação, de caráter legítimo perante todas as entidades internacionais;
* Inibição de remoção dos indígenas de seus territórios de modo forçado;
* Direito à utilização, educação e divulgação dos seus idiomas próprios;
* Direito à nacionalidade própria;
* Direito de exercer suas crenças espirituais com liberdade;
* Garantia e preservação da integridade física e cultural dos povos indígenas;
* Auxílio do Estado às comunidades indígenas a fim de manterem os seus direitos básicos.
Além do Dia Internacional dos Povos Indígenas, no Brasil ainda se comemora o Dia do Índio, em 19 de abril.
Fonte de pesquisa em 09.08.2019: https://www.calendarr.com/brasil/dia-internacional-dos-povos-indigenas
OBS. Tenho orgulho de dizer que sou tataraneta de uma índia do sul da Ilha de Santa Catarina, com um marujo catalão. por isso, penso, que meu gosto, minha paixão por narrativas de contos indígenas venham de minhas veias ancestrais. narrar as lendas e os contos indígenas, me faz voltar ao tempo em que ouvi meu avô parteno, sentado em um banquinho de madeira, à beira-mar, no Sul da Ilha de SC, a me contar sobre meus ancestrais. Ele deu-me suas mãos enrugadas a me conduzir com sua voz lapidada pelo tempo, dando-me a oportunidade de conhecer esse universo ancestral..., viver cada momento dito por ele, cada palavra a me fazer sentir o quão somos parte de tudo o que falamos, contamos, mostramos, olhamos, ouvimos, o livro por onde caminhamos... Somos até partes do chão em que pisamos, aprendemos a engatinhar, depois a caminhar com andar de filhotes de patos, sem sermos gratos, muitas vezes... Sei que a maioria de nós, mal sabe da própria história, por isso passa pelo mundo sem compreender muitos momentos seus e do outro... (Claudete T. da Mata)
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