Dias 25 e 26/10: Montagem da "Exposição Literária, com Ilustrações em Barro"
Dia 29/10: Abertura da Exposição Literária!
Local: Rol da Biblioteca Pública de SC
Dia 29/10: Espetáculo "Para Contar e Imaginar"
Programação:
* Dança do Boitatá, com Caipora e Curupira
* Contos de Encantos e outros Contos
* Conto Cigano
Contadores de Histórias:
* Andréa Dias
* Antonieta Mercedes
* Cida Facioli
* Claudete da Mata
* Elena Mattos
* Luiza Albnara
* Idê Bitencourt
* Saray Martins
* Viviane Regina dos Santos
Horário: Das 09h30 às 11h30 - das 14h às 16h
Público: Faixa etária livre!
Dia 30/10 - Na Távola Quadra, com Escritores, Contadores de Histórias e outros Atores!
Dança do Ventre, com Glória Palermo e seu Grupo!
Horário: Das 14h às 16h
Dia 12/11 - Oficina de "Literatura Infantil"
Público: Grupo Boca de Leão e Convidados!
Inscrições: claudete_tm@hotmail.com
Horário: Das 18h às 21h
Local de todos os Eventos: Biblioteca Pública de SC
Endereço: Rua Tenente Silveira, Centro - Florianópolis (SC)
em Frente do ITAÚ BANCO!
Após todos os informes, conversamos sobre a revisão dos contos do primeiro Livro do Grupo. Neste contínuo, prosseguimos com a técnica do Conto Maluco, tendo com inspiração este objeto chamado "catraca":
Ela passou de mão em mão, sendo ouvida e observada por todos, iniciando o processo de criação.
Um Conto resultante desta prática:
NO MEU ACAMPAMENTO, ERA SEMPRE ASSIM!
Era tarde, quando os primeiros raios de Sol já haviam banhado a copa das árvores. Lá estava Esmeralda com seu vestido rodado rodopiando ao redor das carroças. Dentro delas, todos ainda dormiam.
As galinhas ouviam a matraca da dona Marocas, e apressadas, se punham a correr, voavam para tudo que era lado. Faziam muito barulho e começavam a comer o milho que dona Marocas jogava no chão.
Com uma ferramenta de ferro, iam quebrando aqueles doces. Como era gostoso. Cada tortinha tinha seu sabor. Uns diziam que era "martelinho", outros que era "quebra-queixo". A gente passava horas chupando esses pedaços.
No final de cada hora, passado o toque, era ouvido assim: "sabia eu que papai estava na horta a espantar os passarinhos". Fazia um verdadeiro som musical. E foi assim que aconteceu algo inacreditável: a fogueira ardeu tão alto que subiu ao céu. O cacique foi o primeiro a ver o inusitado acontecimento.
Meio-dia e meia-noite, deixando que o índio pendurasse em seu pescoço a matraca, e arrastando, entrou novamente na mata, sumindo no meio do índio "muroki", um saco como prometido.
Um vendedor! Que decepção! Não se chamava mais "cavaco" e sim "biju", uma guloseima de lamber os beiços quando Esmeralda passava geleia de amoras do campo, todos acordavam com o som dos seus lábios a degustar aquela iguaria.
De Claudete da Mata
Florianópolis (SC), 24 de setembro de 2013)
Metodologia: Foi distribuído uma folha de sulfite para cada integrante, que a dobraram em forma de sanfona. Em cada dobra foi escrito um parágrafo. O primeiro pelo dono da sanfona que, ao toque da coordenação, passou para o colega da direita, recebendo a sanfona do colega da esquerda - assim por diante, até a sanfona chegar na mão de seu dono. Quando todos estavam com suas sanfonas nas mãos, o conto estava concluído.
Objetivo principal: Interferir na criação do outro e permitir que o outro também faça o mesmo no seu fazer, controlando sentimentos.
No próximo encontro, daqui quinze dias, estaremos fazendo a leitura de cada criação, e falando sobre o que sentimos ao ter que entregar as nossas sanfonas para que todos interferissem na nossa criação. O que senti ao ver um intruso interferindo no meu processo criativo? Entre outros questionamentos, como fica na reflexão de cada um, o processo de criação e as relações éticas e estéticas envolvidas nesse momento?
* Técnica organizada por Claudete da Mata
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