REUNIÃO GERAL
ACADEMIA BRASILEIRA DE CONTADORES DE HISTÓRIAS
Esse foi mais um encontro da nossa Academia. Iniciamos com a música "Todo mundo conta histórias" e demos continuidade com os informes, começando com leitura das justificativas dos que não conseguiram comparecer. Em seguida, a 1a Secretária, Mariani da Cunha fez a leitura da Ata da Reunião do dia 18 de agosto, sendo colocada em votação e aprovada. Demos seguimento com os demais informes, até a leitura do Estatuto e sua revisão.
DURANTE OS INFORMES, VÓ OSMARINA COM SEUS CABELOS BRANCOS AO LADO DE INÊS, ESTAVA ATENTA A TODOS OS DETALHES, TANTO QUE NO QUESITO "CONFECÇÃO DO FARDÃO, ELA FOI A PRIMEIRA A PROVIDENCIAR A COMPRA, ENTREGANDO 100,00 PARA QUE EU COMPRASSE O SEU TECIDO. A NOSSA VOVÓ É UM AMOR DE PESSOA. A NOSSA MENINA CONTADORA DE HISTÓRIAS ESTAVA ATENTA À LEITURA DE UM LIVRE.
ANDREA, DE BRANCO, PREPARANDO-SE PARA A LEITURA DO ESTATUTO AO LADO DE MARIANI QUE ANTES FEZ A LEITURA DA ATA DO DIA 18 DE AGOSTO, QUE FOI APROVADA E ASSINADA PELOS PRESENTES.
FOI LEVADO DUAS CÓPIAS DO ESTATUTO PARA SER VOTADO AQUELE QUE SERIA O NOSSO ESTATUTO DEFINITIVO E A CÓPIA 2 FOI A VENCEDORA PELA MAIORIA. É UMA CÓPIA MAIS COMPLETA QUE A N° 1. E ANDREA DEU INÍCIO À LEITURA PARA REVISÃO EM GRUPO.
HORA DA LEITURA COM INÊS E VÓ OSMARINA SEMPRE ATENTAS E DANDO OS SEUS PARECERES. O NOSSO ESTATUTO PRECISA FICAR CLARO EM SEUS OBJETIVOS E NAS SUAS FINALIDADES ESPECÍFICAS, PARA QUE SE CUMPRA A MISSÃO DA ACADEMIA COM TODOS OS ACADÊMICOS CONSCIENTES DE SUAS RESPONSABILIDADES E DEVERES NA PRESERVAÇÃO E PERPETUAÇÃO DO CONTADOR DE HISTÓRIAS, PARA QUE ELE NÃO SE TRANSFORME NUM PROFISSIONAL POR SER UMA FIGURA REPRESENTADA PELOS ANTIGOS SÁBIOS DAS PRIMEIRAS TRIBOS, AONDE TODOS SENTAVAM-SE EM GRANDES CÍRCULOS PARA OUVIR OS MAIS VELHOS CONTAR AS HISTÓRIAS DA CULTURA. UM MOMENTO EM QUE OS CONHECIMENTOS ERAM PASSADOS DE GERAÇÃO À GERAÇÃO, SEM COBRANÇAS PELA AÇÃO,MAS SIM PELO FATO DE RESGUARDAR AS SUAS HISTÓRIAS EM FORMA DE MEMÓRIA.
NA ATUALIDADE, PRECISAMENTE NO CONTINENTE AFRICANO, AINDA CONSERVA-SE A CULTURA DA ORALIDADE EM PRAÇAS, CAMPOS, COMUNIDADES EM GERAL, ONDE TODOS OUVEM OS MAIS VELHOS E APRENDEM OS SEUS SEGREDOS LIGADOS À ARTE E A CULTURA. EM DETERMINADAS COMUNIDADES, É EXPRESSAMENTE PROIBIDO O REGISTRO DAS HISTÓRIAS, POR ELES TEREM QUE FICAR NA MEMÓRIA A SER REPASSADA ÀS FUTURAS GERAÇÕES. A ESCRITA PARA ELES, É O MESMO QUE APRISIONAR A FALA. E FALA PRESA É O MESMO QUE UM ANIMAL LIVRE TER QUE FICAR CONFINADO DENTRO DE UM ESPAÇO SEM SAÍDA... A FALA É LIVRE E SE FOR REGISTRADA, FICARÁ PRESA DENTRO DOS LIVROS. POR ISSO PRESERVAM A CULTURA DA ORALIDADE ATÉ HOJE E QUEM DESEJAR SABER DAS SUAS HISTÓRIAS, PRECISA ESTAR COM ELES EM SUAS RODAS.
OS GRIÔS, POR EXEMPLO, NÃO COBRAM PELO QUE FAZEM PORQUE FAZEM COM A MISSÃO DE PERPETUAÇÃO DA SUA CULTURA.
Os griots são contadores de histórias, vivem hoje em muitos lugares da África ocidental, incluindo Mali, Gâmbia, Guiné, e Senegal, e estão presentes entre os povos Mandê ou Mandingas (Mandinka, Malinké, Bambara, etc.), Fulɓe (Fula), Hausa, Songhai, Tukulóor, Wolof, Serer, Mossi, Dagomba, árabes da Mauritânia e muitos outros pequenos grupos.
São grupos formados por gente alegre, que gostam de deixar o corpo e a sonoridade falar. Sonoridade da fala falada, da fala cantada, do corpo que fala e do coração que deixa sair as mais vigorosas emoções.
(Releitura da leitura extraída do site http://clionainternet.wordpress.com/2013/06/19/grios-os-contadores-de-historias-na-africa/)
Segundo pesquisa de Celso Sisto Silva,
"[...] o contador de histórias africano passa como um genealogista, guerreiro ou testemunha, historiador, porta-voz, diplomata, mediador de conflitos, tradutor-intérprete, instrumentista, compositor, cantor, professor, exortador da coragem em situações de guerra o competições esportivas, transmissor de notícias, condutor de cerimônias, emissário familiar em situações de corte, casamento, tomadas de posse e funerais), o trabalho se propõe a mostrar como esse artista da palavra vai perdendo suas funções na representação que ganha em várias obras de literatura destinadas ao leitor criança, assumindo desde uma voz oculta e às vezes pouco localizável até transformar-se na figura afetuosa do vovô que conta histórias."(http://www.seer.ufrgs.br/NauLiteraria/article/view/43352)
Entre uma fala e outra, gosto de socializar as minhas leituras com o grupo e o Leitor Boca de Leão, que se todos seguisse este blog, estaríamos com mais de 14 seguidores. Mas vamos seguindo a nossa caminhada para levar a todos os nossos saberes.
NA ATUALIDADE, PRECISAMENTE NO CONTINENTE AFRICANO, AINDA CONSERVA-SE A CULTURA DA ORALIDADE EM PRAÇAS, CAMPOS, COMUNIDADES EM GERAL, ONDE TODOS OUVEM OS MAIS VELHOS E APRENDEM OS SEUS SEGREDOS LIGADOS À ARTE E A CULTURA. EM DETERMINADAS COMUNIDADES, É EXPRESSAMENTE PROIBIDO O REGISTRO DAS HISTÓRIAS, POR ELES TEREM QUE FICAR NA MEMÓRIA A SER REPASSADA ÀS FUTURAS GERAÇÕES. A ESCRITA PARA ELES, É O MESMO QUE APRISIONAR A FALA. E FALA PRESA É O MESMO QUE UM ANIMAL LIVRE TER QUE FICAR CONFINADO DENTRO DE UM ESPAÇO SEM SAÍDA... A FALA É LIVRE E SE FOR REGISTRADA, FICARÁ PRESA DENTRO DOS LIVROS. POR ISSO PRESERVAM A CULTURA DA ORALIDADE ATÉ HOJE E QUEM DESEJAR SABER DAS SUAS HISTÓRIAS, PRECISA ESTAR COM ELES EM SUAS RODAS.
OS GRIÔS, POR EXEMPLO, NÃO COBRAM PELO QUE FAZEM PORQUE FAZEM COM A MISSÃO DE PERPETUAÇÃO DA SUA CULTURA.
Os griots são contadores de histórias, vivem hoje em muitos lugares da África ocidental, incluindo Mali, Gâmbia, Guiné, e Senegal, e estão presentes entre os povos Mandê ou Mandingas (Mandinka, Malinké, Bambara, etc.), Fulɓe (Fula), Hausa, Songhai, Tukulóor, Wolof, Serer, Mossi, Dagomba, árabes da Mauritânia e muitos outros pequenos grupos.
São grupos formados por gente alegre, que gostam de deixar o corpo e a sonoridade falar. Sonoridade da fala falada, da fala cantada, do corpo que fala e do coração que deixa sair as mais vigorosas emoções.
Nas línguas africanas, Griots, também conhecidos por Criôs, são referidos por uma série de nomes: Jeli nas áreas ao norte e Sul de Mandê.
Nessa cultura tradicional, o griô é o contador de historias que ensina as lendas e os costumes de seu
povo. Muito antes da invasão dos europeus naquele continente o griô já
existia e transmitia seus ensinamentos. Suas narrações são faladas e muitas
vezes, cantadas. Os instrumentos musicais, sejam de corda ou percussão (tambores, atabaques, etc.), ajudam no ritmo e na musicalidade da narrativa e tornam o momento da oralide um espaço de interesse onde a alegria de estar, oralizar, toca, movimentar o corpo e a vos, aguça o desejo de ouvir e estimula ainda mais a memória.(Releitura da leitura extraída do site http://clionainternet.wordpress.com/2013/06/19/grios-os-contadores-de-historias-na-africa/)
Segundo pesquisa de Celso Sisto Silva,
"[...] o contador de histórias africano passa como um genealogista, guerreiro ou testemunha, historiador, porta-voz, diplomata, mediador de conflitos, tradutor-intérprete, instrumentista, compositor, cantor, professor, exortador da coragem em situações de guerra o competições esportivas, transmissor de notícias, condutor de cerimônias, emissário familiar em situações de corte, casamento, tomadas de posse e funerais), o trabalho se propõe a mostrar como esse artista da palavra vai perdendo suas funções na representação que ganha em várias obras de literatura destinadas ao leitor criança, assumindo desde uma voz oculta e às vezes pouco localizável até transformar-se na figura afetuosa do vovô que conta histórias."(http://www.seer.ufrgs.br/NauLiteraria/article/view/43352)
Entre uma fala e outra, gosto de socializar as minhas leituras com o grupo e o Leitor Boca de Leão, que se todos seguisse este blog, estaríamos com mais de 14 seguidores. Mas vamos seguindo a nossa caminhada para levar a todos os nossos saberes.
TEMOS ACIMA, DA DIREITA À ESQUERDA: IDÊ, DORA DUARTE, MARIANI, VÓ OSMARINA E INÊS.
ENQUANTO ANDREA PROSSEGUIA COM A LEITURA, AO SEU LADO ESTAVA SARAY SEMPRE DE OLHO EM TODOS OS DETALHES E AO SEU LADO, À DIRETA, ESTAVA UMA AMIGA QUE FOI PARA CONHECER OS MEMBROS DA ABCH.
DEPOIS DE TODOS OS ENCAMINHAMENTOS, FECHAMOS A REUNIÃO E FOMOS PARA O CAFÉ NARRATIVO ENTRE CONVERSAS AO PÉ DA ORELHA E PARADAS PARA ALGUMAS FOTOS.
AO LADO DE ANDREA, O SENHO HONÓRIO, NOSSO CANTADOR CONTISTA, QUE ESTÁ TODO FACEIRO EM TOMAR POSSE NA NOVA ACADEMIA BRASILEIRA. EU ENTRE LUIZA E ANDREA.
-------------------------------------------------------------------------------------
Após os informes, revisão do Estatuto da Academia, momento em que todos tiveram direito à fala, não conseguimos concluir e decidimos deixar para que a Mentora da Academia fizesse as correções e desse continuidade. Por isso, no dia 7 de outubro, ela foi ao apto da vó Osmarina, Membro da Academia, com o conhecimento da vó, juntas concluíram a revisão.
Nessa reunião foi apresentado três desenhos do "fardão", feito por uma estilista da loja Casa do |Povo, rua Conselheiro Mafra, Centro de Florianópolis. Após votação, o desenho escolhido foi encaminhado ao alfaiate responsável pela confecção dos "fardões", que ficarão prontos até 5 de dezembro.
Os acadêmicos foram informados sobre o tipo de tecido (fibra italiana) e seu valor (29,90 o metro, com direito a 20% de desconto), o local da compra do tecido e com quem comprar, o valor da confecção (50,00 por pessoa). Ficando sob a responsabilidade de cada um, tomar as devidas providências para que tudo fique pronto até a data acima prevista.
A Primeira Solenidade de Posse acontecerá no dia 12 de dezembro de 2014, no Centro Integrado de Cultura de Florianópolis/SC, com início às 14h, pontualmente, até às 18h.
Endereço mais conhecido: final da Beira-mar Norte - Centro - Florianópolis/SC.
Nessa reunião estiveram presentes: Claudete T. da Mata, Mentora da Academia; Andrea Dias, Presidente; Mariani da Cunha, 1a Secretária, Aparecida Facioli, 2a Tesoureira, Osmarina Maria de Souza, Idê Bitencout, Inês Carmelita Lohn, Dora Duarte, Luiza Abnara Dias, Saray Martins e José Honório Marques.
Ao final, marcamos a próxima reunião para 24 de outubro, mesmo horário (18h) e local.
Nenhum comentário:
Postar um comentário