Dia 21 de março de 2015 nos deu uma tarde de exploração de 4 livros que apontaram novas formas de narrar oralmente. Dois deles foram apresentados. O primeiro:
Albertina Saudade da Fonseca (Portuguesa, artista da imagem por meio da arte de dobrar papeis) nos mostrou como vai ser a sua leitura mediada, como primeiro passo e depois a apresentação da narrativa deste conto com animação, fazendo uso da arte do origami. Vai ser uma surpresa cheia de encanto e imaginação no mês de outubro/2015, e daí por diante.
Este foi o segundo livro a ser trabalhado na prática da oralidade. Mas antes, vimos a necessidade de fazer uma adaptação para a narração oral, necessidade vista após a primeira mediação da leitura em público, neste mesmo dia. O momento apontou diferentes formas de narrar após a adaptação feita pela ministrante que deixou claro sobre a necessidade de citar a fonte, sempre que for apresentar o conto em público. Também se for editado em qualquer meio de edição. Outras Obras de Rubem Alves vão ser trabalhadas em grupo, como:
Tudo vai fluindo aos poucos, enquanto cada contador vai olhando as necessidades próprias da sua práxis e, no decorrer de cada encontro, vai se deixando ousar e com o passar de cada momento vai refinando o seu estilo próprio. Quem participa da oficina de formação de escritores, pode narrar as histórias de sua autoria, com a liberdade de brincar com elas ao retratar os fatos e as personagens.
Aparecida Facioli abre a Roda de Histórias, neste dia, com a história de sua boneca de pano: " Minha Boneca Zizinha" (Criação elaborada em 2013, pela contadora). As crianças viajaram com a Vó Cida!
Depois da boneca Zizinha, vieram "As Caveirinha" (Criação feita na Oficina Literária Boca de Leão, em 2014), conto de autoria da contadora.
Fechada a narração da Vó Cida, chegou a hora da mediação do livro e da leitura, por Claudete T. da Mata.
Mediação do livro e da leitura - A Boneca de Pano, de Rubem Alves.
No decorrer da leitura mediada, ao ver o boneco Lilo sentado cabisbaixo, peguei ele e entrei para dendro do livro. foi então que a leitura ganhou mais movimento e ficou animada. Não se ouvia nem a respiração da criançada. Foi um momento diferente na vida do livro e da leitura.
A menina que fechou a história ao receber "A Boneca de Pano", mes fez voltar a ser criança por um segundo que representou uma vida.
Neste grupo vimos a recusa de todos os meninos ao serem convidados a segurar o Lilo. Algo a ser trabalho em grupo. Ao chegar em casa, como sempre faço, escrevi o que passou por dentro de mim.
Sempre faço os meus registros para avaliar a minha práxis e ver o nível desenvolvimento alcançado pelos integrantes da OLBL. Desta vez registrei no próprio caderno de assinaturas. Quando vi, já estava feito. Eu viajei em todos os momentos e acabei, em vez de registrar no computador, escrevi no próprio livro do grupo. São momentos de reflexão e autoavaliação que sempre me emocionam ao me dizerem:
- Claudete, jamais desista da tua caminhada. Continua porque tem muitas pessoas esperando contando com o teu apoio!!!
(Claudete T. da Mata)
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