quinta-feira, 23 de julho de 2015

ESCRITORES NA ESTRADA - ELES PASSARAM POR FLORIANÓPOLIS NOS DIAS 20 E 21 DE JULHO.

Dia 20.07.2015 - Primeira passagem: Uma parada em uma cervejaria no Bairro Santa Mônica/Trindade/Florianópolis, para um encontro entre escritores e outros amantes das letras e da arte de escrever com a alma. Lá estiveram: Claudete T. da Mata, Albertina Saudade e Natália Bueno - integrantes da Oficina Literária Boca de Leão (OLBL). Depois da rodada de leitura dos escritores, foi a vez da nossa mesa.


Dia 21.07.2015 - Estiveram presentes na Oficinas de Escrita, no SESC/Prainha: Claudete T. da Mata, Albertina Saudade Fonseca, Natália Bueno, Evandro Jair Durate e Aparecida Facioli.
 exercício nº 1: tua escrita

– Você escreve todos os dias?
Organização de uma série de exercícios criativos sem pretensões de corrigirem as tarefas apresentadas, além dos comentários pós leitura dos participantes, momento em que foram plantadas ideias bem boladas para que os interessados, após a vivência desta experiência, possam praticar a escrita com outro olhar.
Visitando o blog de uma das escritoras da estrada, penso ser importante estar a mostrar uma das anotações da escritora Rüsche, sobre este exercício:
"Mas não sinta pressão. Isso deve aflorar. Vir como necessidade. Já tive épocas de travamento (aliás, acabo de sair duma) e sei absolutamente bem que, às vezes, a gente tem que relaxar. Tirar férias de si mesmo. Se estiver começando, apenas se observe. Não se cobrar já é um feito e tanto. Escrever por obrigação é chatíssimo. Ainda mais literatura." (Ana Rüsche) 
Seu foco são os exercícios de escrita criativa.

exercício nº 2: uma classe de palavra salgada


Aqui o escritor trabalha com palavras interessantes, para o Afinar dos dedos "para teclar ou rabiscar. O sal da frase. O que açula calmaria, tufões e dias ensolarados. Muita gente intui que toda a graça da escolha vocabular mora nos substantivos e adjetivos. A pessoa decide ser caprichosa [...]". 

Dicas da autora (informações do seu blog):
Passo 1: Retorne ao exercício nº 1. Analise o texto que vc produziu. Se não tiver feito, faz agora, né?
Passo 2: Grife todos os verbos que constam no trecho. Não se esqueça dos pequenininhos.
Passo 3: Agora… altere todos! Todos! Troque por outros verbos. Podem ter sentido semelhante ou mesmo um sentido antagônico. Como se trata de treino, é recomendável escolher alguns verbos bem exóticos. A ideia é trabalhar escolha de vocabulário, sim?
Passo 4: Releia. Viu como muda tudo?
A autora oferece algumas dicas.
DICA BÁSICA:
Fazer uso de um bom dicionário sempre que o escritor se encontrar em apuros com o que e como fazer com os verbos. Concordo plenamente.
Escritores que escrevem sem o conhecimento dos verbos e da linguagem a ser utilizada, caso não consiga expressar a sua criatividade com os cuidados necessários, corre sérios riscos de levar ao leitor uma literatura sem qualidade. Depois, não há como reclamar da má sorte ao ver o produto do seu imaginário às pilhas em algum lugar da casa. O mais lamentável, é ver escritores nesta situação a persistir na mesma estrada, mesmo que alguém tente lhe abrir a mente. O sujeito parece cego, literalmente. Alguns até chegam até nós e dizem:
"- Escritores não precisam de leitura, nem de estudo..., basta sentar e escrever o que vem à mente."
Este é do tipo resistente. Sair da zona de conforto, para muitos, é puro sofrimento. Ficar na plateia, para alguns, é tudo o que preferem fazer: olhar o outro, lhes faz bem, mas estar sua plateia interior, é o mesmo que enfrentar uma jaula cheia de feras indomáveis. 
DICA INTERMEDIÁRIA:
Ir em busca "daquela velha gramática" que temos em casa e conhecer os capítulos dos verbos. A autora indica a "gramática do Napoleão,bastante precisa". 
DICA AVANÇADA:
Quem gosta da escrita consciente (gosta do fazer literário com qualidade), a autora indica  o livro "As astúcias da enunciação do José Luiz Fiorin que não vai apenas falar de verbo, mas de um monte de coisas relacionadas. É um livro técnico, com linguagem acadêmica, mas nada que uma pessoa desafiada não vença".

Exercício nº 3: ainda a classe de palavra salgada

Orienta como fazer com os verbos. Se os esquecemos além da conta, nada impede ao escritor a prática de "uma hipercorreção".
Mostra como "praticar a noção de afastamento e aproximação. De proximidade e de distanciamento". Tudo sem mexer "com as pessoas ou advérbios". 
DICAS DA ESCRITORA:
Passo 1: Desarquive o texto que vc fez para o exercício nº 1. Se não tiver feito, tudo bem, faz agora rapidinho.
Passo 2: Grife todos os verbos. Mesmo os miudinhos. Se vc tiver feito oexercício nº 2, será muito mais fácil, pois esta etapa estará pronta.
Passo 3: Altere o tempo verbal para a anterioridade ou, se preferir, para a posterioridade – isto é, coloque todos em um tempo verbal em um passado anterior ao que está escrito (espero que ninguém tenha escrito o texto todo no pretérito mais-que-perfeito) ou em um tempo futuro. Pode usar também subjuntivo. Há várias opções. O ideal é escolher uma alteração que se acomode bem com teu texto.  VER EXEMPLOS NO BLOG DA AUTORA!
Este é o exercício que ensina os escritos no desenvolvimento do seu potencial de atenção e capacidade de reflexão, para ver algumas situações de entrada e saída do processo criativo, de: afastamento - aproximação - mudança de sentido dos trechos no texto - sentimentos do escritor ao ver tudo isto - exercício do pensamento reflexivo.
As indicações do exercício 02 também servem para este (03).
O foco deste exercício: PERTO E LONGE É UM TEMPO

exercício nº 4: não digo mais nada

Um exercício filosófico-existencial. Está dentro da fenomenologia da narrativa, disciplina que fiz em 2014 com a Dra Ida Freira na UFSC. O escritor utilizou um texto da Margaret Atwood sobre a arte de escrever. Texto contendo verbos trocados e tempos verbais alterados. O leitor lidou com os seus próprios desejos.
A pergunta: 

como eu escrevo?

Textos lidos, textos escritos por quem se considera um escritor - podem não oferecer respostas, mas podem arrancar risos ou nos fazer chorar, nos indignar, sair do texto repletos de insatisfações, chegar à catarse. Nunca se sabe ao certo o que pode acontecer.

Exercício nº 5: traduções impossíveis

Foco: 
Traduzir palavras intraduzíveis
Este foi o momento de traduções impossíveis, em que a ideia de fracasso é inerente. Ao mesmo tempo saber que em certos momentos podemos aprender com o fracasso. Me arrisco dizer o velho ditado: "errando também se aprende". Também me arrisco a registrar outro ditado popular: "errar é humano, entretanto, permanecer no erro, é burrice". Há muitos escritores que insistem em afirmar que já estão prontos, como se a busca do saber contínuo não representasse nada para eles. 
Este exercício levou os participantes ao entendimento do processo criativo cercado pelo saber do fazer literário criativo, momento em que o escritor sabe como fazer as traduções linguísticas e verbais (da língua mãe ou de outra língua)  para levar ao leitor um sentido "conotativo de explicar um sentido menos habitual, captar e reelaborar em palavras uma cena, uma emoção". 

Nas suas leituras para o refinamento das suas práticas, segundo os "Escritores na Estrada":

[...] Traduzir textos e cenas que gostamos é excelente para afiar as facas da criatividade e espiar dentro dos profundos fossos de fundação dos edifícios de sentido. [...] os sinônimos absolutos não existem. [...] É quase uma questão de lógica: se uma palavra fosse exatamente idêntica a outra, esta segunda palavra seria extinta pela total inutilidade. Percebe?

INDICO O BLOG DE ana rüsche | escritora
http://wordpress.anarusche.com/category/exercicios-criativos/ 

Claudete T. da Mata

quarta-feira, 22 de julho de 2015

10.07.2015 - PRIMEIRA APRESENTAÇÃO DO SEGUNDO PROJETO DA ABCH FORA DE FLORIANÓPOLIS - EM RIO DO OESTE/SANTA CATARINA/BR

A representante da Fundação Catarinense de Cultura, acompanhou as Acadêmicas da Academia Brasileira de Contadores de Histórias - ABCH, na viagem ao município de Rio do Oeste. Eliza fez a abertura da segunda apresentação do projeto "TEMPO DE HISTÓRIAS".
Junto de nós, estava em todos os momentos, a servidora da SEC de RO/SC, Adriana Ancini, que nos recebeu e nos acompanhou desde a chegada e saída de Rio do Oeste/SC.
A Secretária de Educação e Cultura de Rio do Oeste, Senhora Lilian Bonessi Grott da Silva, também esteve conosco e falou sobre o seu prazer de receber o projeto "Tempo de Histórias" da ABCH e sua importância na cultura dos munícipes presentes. 
 
Feita a Abertura do nosso "Tempo de Histórias"...
O "limão" vai entrar na roda! 
Roda do Limão
(Palavra Cantada, de domínio público)

O limão entrou na roda, o limão
Ele passa de mãe em mão, o limão
Ele vai
Ele vem
Ele aqui ainda não chegou, o limão...
Ele vai
Ele vem
Ele aqui ainda não chegou!!! 
O limão chegou na mão da Acadêmica Patrona da Cadeira 09 - Dora Duarte, que narrou um conto de sua autoria: "O Veleiro Azul". O conto versa sobre uma menina muito apegada ao pai, um pescador que vai ao alto mar e não volta. 
A menina, no seu desespero, cantarola a cantiga do "barquinho de papel" (de domínio público), depois lhe surge a ideia de cantar uma canção que pode trazer seu pai de volta. Então ela chama os vizinhos e todos que a conhecem.
 
É quando ela consegue reunir todos os moradores do lugar e começa a cantar uma canção que fala sobre a viagem do pai, sobre o mar e o "veleiro azul", numa melodia suplicante. Quando todos param de cantar, após repetidas vezes, surge o "veleiro azul".

Cristina Magdaleno Lopes, Acadêmica Patrona da Cadeira 08, foi a segunda da roda a receber o limão. Ela narrou a "Velha a Fiar" - palavra cantada, de domínio público. A entrada da narrativa cantada aconteceu com uma historieta de infância que fala sobre uma neta que amava sua vovó, mas que sempre se esquivava ao correr para abraçá-la - a vovó tinha uns fios de barba que espetava, tenha também o nariz com cabelos que saiam para fora. Mas a netinha a amava muito. Era a vovó quem cantarolava esta "palavra cantada" à menina, agora bem crescida e que sai a cantar a cantiga que aprendera com a sua vovó:
A Velha a Fiar!
Vamos lá?

Estava a velha no seu lugar, veio a mosca lhe incomodar.
A mosca na velha e a velha a fiar.

Estava a mosca no seu lugar, veio a aranha lhe fazer mal.

A aranha na mosca, a mosca na velha e a velha a fiar.

Estava a aranha no seu lugar, veio o rato lhe fazer mal.

O rato na aranha, a aranha na mosca, a mosca na velha e a velha a fiar.

Estava o rato no seu lugar, veio o gato lhe fazer mal.

O gato no rato, o rato na aranha, a aranha na mosca, a mosca na velha e a velha a fiar.

Estava o gato no seu lugar, veio o cachorro lhe fazer mal.

O cachorro no gato, o gato no rato, o rato na aranha, a aranha na mosca, a mosca na velha e a velha a fiar.

Estava o cachorro no seu lugar, veio o pau lhe fazer mal.
O pau no cachorro, o cachorro no gato, o gato no rato, o rato na aranha, a aranha na mosca, a mosca na velha e a velha a fiar.

Estava o pau no seu lugar, veio o fogo lhe fazer mal.
O fogo no pau, o pau no cachorro, o cachorro no gato, o gato no rato, o rato na aranha, a aranha na mosca, a mosca na velha e a velha a fiar.

Estava o fogo no seu lugar, veio a água lhe fazer mal.

A água no fogo, o fogo no pau, o pau no cachorro, o cachorro no gato, o gato no rato, o rato na aranha, a aranha na mosca, a mosca na velha e a velha a fiar.

Estava a água no seu lugar, veio o boi lhe fazer mal.

O boi na água, a água no fogo, o fogo no pau, o pau no cachorro, o cachorro no gato, o gato no rato, o rato na aranha, a aranha na mosca, a mosca na velha e a velha a fiar.

Estava o boi no seu lugar, veio o homem lhe fazer mal.

O homem no boi, o boi na água, a água no fogo, o fogo no pau, o pau no cachorro, o cachorro no gato, o gato no rato, o rato na aranha, a aranha na mosca, a mosca na velha e a velha a fiar.

Estava o homem no seu lugar, veio a mulher lhe incomodar.

A mulher no homem, o homem no boi, o boi na água, a água no fogo, o fogo no pau, o pau no cachorro, o cachorro no gato, o gato no rato, o rato na aranha, a aranha na mosca, a mosca na velha e a velha a fiar.

Estava a mulher no seu lugar, veio a morte lhe levar.

A morte na mulher, a mulher no homem, o homem no boi, o boi na água, a água no fogo, o fogo no pau, o pau no cachorro, o cachorro no gato, o gato no rato, o rato na aranha, a aranha na mosca, a mosca na velha e a velha a fiar.

Estava a morte no seu lugar. veio a vida lhe incomodar.

A vida na morte, a morte na mulher, a mulher no homem, o homem no boi, o boi na água, a água no fogo, o fogo no pau, o pau no cachorro, o cachorro no gato, o gato no rato, o rato na aranha, a aranha na mosca, a mosca na velha e a velha fiar.

Albertina Saudade Fonseca, futura acadêmica da ABCH, narrou a história de Sadako, a menina dos mil tsurus.
Passados todas as décadas pós explosão da bomba atômica, Sadako ainda é lembrada em todas as partes do mundo.
Após Sadako, entra "O Lobo a contar sua histórias" às crianças. Narradora Marinai Aparecida da Cunha, Sercretária Geral da ABCH. 
 Diz o lobo que tudo o que ele queria, era alguém que lhe arranjasse uma xícara de açúcar para sua mãe fazer um bolo bem gostoso. Como nenhum dos porquinhos quis lhe dar o que precisava, ele os comeu.
Narrei um pouquinho da história da "Barba do Tio Alonso", de Emma King-FarlowTio Alonso tinha uma barba bem vasta e graúda que vivia enrolada, um montão de gente miúda: "um veterinário e seu coelho, um doutor, um agricultor, uma freirinha gorducha, tinha até mesmo um ator!" 
O tio Alonso era mesmo fã de um bom papo. Ele gostava mesmo era da companhia dos miúdos, portanto, não cortava a barba de jeito nenhum.
A Vó aparecida Facioli levou para as crianças, o conto de sua autoria: "Zizinha", uma boneca que passou uma noite na companhia dos vaga-lumes, pendurada no galho de uma goiabeira.

No segundo momento do nosso "Tempo de Histórias", Tania Meyer, a Presidente Executiva da ABCH iniciou as apresentações com o conto de sua autoria: "Estrelita". A história fala sobre o encontro de uma menina cheia de curiosidades e muito inventiva, com um extra-terrestre. Os dois firmaram uma grande amizade. 
Vó aparecida retorna com outro conto de sua autoria: "O Peixinho Azul", que fala sobre a amizade entre dois meninos e suas travessuras descobertas na fase adulta.
O primeiro menino era Carlos. 
 Os aprontos dos meninos foram ao encontro dos meninos da plateia.
 As histórias encantaram as crianças.
Quando a acadêmica Mariani da Cunha entrou em cena com o "Bicho Folhagem", as crianças ficaram de olhos esbugalhados.
 O macaco foi de deixar a plateia só de bago de olhos.
 A onça se babando de vontade de devorar o bicho folha.
 A Vó Osmarina Maria de Souza, entrou a narrar sobre a sua "Vó Escrava".
 Crianças atendas à narrativa da vovó.
Ao final, Vó Osmarina jogou picadinhos de brilhantes sobre as crianças, como uma fada a jogar seu pozinho mágico sobre todos.
 
 A acadêmica Idê Bitencourt entrou com a "Chiquita", conto de sua autoria. é sobre uma cobra que adora comer ovos de marreca.
 Tem também uma coruja e um "quero-quero" protetores dos ovos da dona marreca.
 A acadêmica Dora Duarte retorna com um conto da tradição oral "O Sapo Cururu".
 Tinha até o Rei-Leão para tentar fazer com que o sapo parasse com a cantoria a agitar todos os moradores da floresta.
A contadora de histórias, Albertina S. Fonseca narrou o "Meu Amigo Mosquito", do livro em anexo. Foi um conto que encantou a todos.
 Por ultimo, entrei em cena com a Baba Yaga, lá da antiga Rússia.
 A Baba Yaga era uma bruxa que não suportava ver os súditos do tsar da antiga Rússia, felizes e aquecidos no gelado inverno.
 Ela roubava coração de fogo de todas as casa da antiga Rússia e fugia no seu pilão voador.
 Entrei no pilão da Baba Yaga e girei até o miolo da floresta, onde mora a bruxa da Rússia.
 
 Viajei até a Rússia. A floresta é muito sombria.
A casa da bruxa é bem quentinha. Mas tem cada coisa que é de desatar a memória.
 
 Depois das apresentações, os contadores foram homenageados com a música "La Bella Polenta", cantada pela plateia. 
 Antes da saída cheia de despedidas da plateia, as crianças e adolescentes fizeram questão de assinar o livro de presença da ABCH. 
 
 
 
 
 Depois de um dia cheio de surpresas e apresentações de encantar o povo das terras do Contestado de SC, agora vamos mostrar um pouco como foi a nossa saída de Florianópolis às 08h30 para Rio D'Oeste/SC. 
 Tania Meyer entregou a música de sua autoria: "Tempo de Histórias", para que todos pudesse cantar na abertura do evento.
 Cantamos muito durante a viagem. Foi lindo de ver, de cantar e de ouvir!
 Lá fora o Sol parecia acanhado. 
 Próximo da cidade destinada, já podíamos ver a beleza repleta de simplicidade - tudo muito especial.
 Segunda as parceiras de viagem, Eu parecia uma portuguesa lá das ilhas dos Açores.
 Será!
 Até a Cidorinha da Vó dora cantou e dançou durante a viagem.
 Vó Osmarina cantou e curtiu todos os trajetos da viagem. Não reclamou nem um pouquito.
Na chegada, uma parada para este registro histórico. 
 Se os animais voltasse a falar, seriam eles mais ousados que nós?
 Seríamos os únicos desejosos de registros? Ainda prefiro pensar que não somos os únicos seres cheios de desejos.
 Construção histórica.
 
 De tamanha felicidade, a Vó dora esqueceu a bengala.
 Está vendo a bengala da Vó Dora? 
 Todas encostadas num pedaço da nossa história. 
 Ao chegarmos no local da apresentação do nosso "Tempo de Histórias", uma parada para o aquecimento da voz.
 
Nossas idosas concentradas!
 As mais novinhas atentas ao aquecimento das cordas vocais. 
 Enquanto as meninas se aquecem, outras organizam as crianças. 

Posso encerrar este relatório cantando a primeira música de autoria de Tania Meyer, para a nossa ABCH:

O Contador de Histórias!

O contador de histórias
Ilumina a imaginação...

Conta um
Conta dois 
Conta três

Conta cada vez mais pra vocês!
(Tania Meyer)

Claudete T. da Mata