Rio do Oeste em Santa Catarina, além de Florianópolis, foi o primeiro município que recebeu o "Tempo de Histórias". Foi uma tarde com duas rodadas de narrativas cheias de contos, cantos e muito encantamento.
Na ida, enfrentamos uma chuva, que dizem ser corriqueira nas estradas do oeste catarinense. Chegamos ao município com o Sol a nos lamber. Fomos recepcionados com as Boas-vindas de Adriana, uma servidora da Secretaria de Cultura de Rio do Oeste, que nos levou para um delicioso almoço. A comida do interior de SC é sempre com cheiro e gostinho de quero mais.
Após o almoço fomos levados ao local do evento. Um local grande, sem necessidades do uso de microfone. Aos poucos foram chegando as escolas com suas crianças educadíssimas e muito hospitaleiras, como os adultos.
Levamos a nossa futura acadêmica Albertina Saudade da Fonseca, que encantou as crianças;
Mediação do Livro "Meu amigo Mosquito", da escritora
O povo do interior de SC é sempre atencioso e atento. Recebem os seus visitantes e convidados, sempre com respeito e muita honra. Não há quem não se sinta bem. Eles sabem como agradar as pessoas e deixá-las com vontade de voltar sempre.
A Presidente de Honra da ABCH narrou uma lenda da antiga Rússia: "Baba Yaga", uma bruxa que mora no miolo de uma floresta, próxima de todos os castelos da Rússia. Assim dizem e muitos questionam: "Será?"
Ao final da ultima rodada de histórias, as crianças e adolescentes fizeram uma fila para assinar o livro da Academia.
A cidade fica na microrregião do Alto Vale do Itajaí. Um cidadão chamado Luiz Bertoli, que há muito planejava um movimento de colonização, foi incentivado pelo governador Vidal Ramos e motivado pelo vigário de Rodeio, Frei Lucínio Korte, com o qual tivera longos diálogos, a organizar a primeira expedição de reconhecimento. Viajaram com ele, Angelo Moser, Antonio Fronza, Battista Campregher, Battista Giotti, José Franzoi, José Largura, Luiz Girardi e Manoel Moratelli. Em maio de 1912, aportaram na confluência do rio do Oeste com o rio das Pombas, que deve seu nome ao grande número de pássaros dessa espécie existentes na região. O rio, por sua vez, deu origem à denominação inicial de Barra das Pombas.
No final da década de 1920, a então "Freguezia de Barra das Pombas" recebeu o nome de "Villa Adolfo Konder", conforme documento de 27 de Agosto de 1927, que registra a visita do governador Adolfo Konder a "Barra das Pombas e Taió, sendo que a primeira teria a glória, em tempo vindouro, de receber o nome de Villa Adolfo Konder". Pouco tempo durou essa denominação, pois logo após a Revolução de 1930, o núcleo passou a chamar-se "Rio do Oeste".
Por ocasião da re-divisão administrativa e judiciária do Estado, a Lei Estadual n.º 247, de 30 de Dezembro de 1948, oficializou o nome atual, criando o distrito de Rio do Oeste e os municípios de Taió e Ituporanga. À época, dirigia o município de Rio do Sul o prefeito Wenceslau Borini. O governador do Estado era Aderbal Ramos da Silva e ambos pertenciam ao antigo Partido Social Democrático (PSD).
Em 23 de Junho de 1958, durante o governo do Presidente da República Juscelino Kubitschek de Oliveira, uma época de notável crescimento e de ampla liberdade democrática, foi criado o município de Rio do Oeste, instalado oficialmente um mês após, em 23 de Julho de 1958. Rio do Oeste foi inicialmente administrada pelo interventor Massimo Girardi, que permaneceu no cargo de julho até 31 de Janeiro de 1959, quando assumiu a prefeitura o primeiro prefeito escolhido pelo voto popular, Leandro Bertoli, que por sua vez foi eleito em 3 de Outubro de 1958, governou a cidade até 31 de Janeiro de 1964. (Pesquisa: https://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_do_Oeste)
Gostamos desta cidade, do seu povo, da sua gastronomia... Tudo cheio de aroma com cheirinho de quero mais. Eu quero!!!
Texto elaborado por Claudete T. da Mata, Presidente de Honra da ABCH.
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