08 DE MAIO DE 2015
EU E ALBERTINA INICIAMOS A TARDE DE HISTÓRIAS COM UMA ENTREVISTA SOBRE O PEQUENO PRÍNCIPE
O contador de histórias ao se preparar para dar vida aos elementos das histórias por meio de sons, expressões corporais e palavras que retratem o imaginário de maneira que leve o seu leitor/ouvinte à uma viagem única, feito o pequeno príncipe. Aquela Viagem entre o real e o imaginário fortalecendo ainda mais as palavras, mesmo que estejam sem recursos concretos. Palavras expressas com o coração são aquelas que tocam a alma do próprio contador ao serem ouvidas primeiramente por ele - é quando tudo consegue acontecer.
Assim canta Tânia Meyer:
O contador de histórias
Ilumina a imaginação...
Conta um
Conta dois
Conta três...
Assim faz o narrador oral e o escritor de palavras escritas com a alma. Foi assim que um dia o Pequeno príncipe surgiu e permanece até hoje, lá dentro de quem não se cansa de conversar com Ele.
Era 15h30, aproximadamente, antes do prepara do narrador e dos contos, quando fomos convidadas para uma entrevista sobre o "Pequeno Príncipe" - Uma sabatina sobre nossas leituras, nossos olhares sobre o universo retratado pelo autor - um momento em que por alguns minutos comecei a filosofar com os meus botões. E quando Albertina Saudade Fonseca fez um comentário interessante, complementando uma parte da minha fala, ela começou a ser entrevistada. Respondeu as mesmas perguntas que saíram da Casa de Asas, dentro de uma máquina registradora do tempo, levando as nossas respostas sobre a obra literária geradora de uma polêmica não respondida por muitos, se é: Infantil ou Infanto-juvenil/adulto? Quem pode responder?
- Publicado em 1943 pelo escritor Antoine de Saint-Exupéry - o próprio ilustrador da obra, um francês que publicou sua criação colocando como personagem altivo O Pequeno Príncipe, onde encontramos um piloto perdido num deserto, um sujeito embriagado... E um elemento mágico que muito me encanta até agora: A Rosa.
- Gêneros: Romance, Novela, Literatura infanto-juvenil, Ficção especulativa, não se sabe ao certo além de saber que o Roteiro nos leva junto com os seus personagens, do início ao clímax - até à catarse se mergulharmos no interior do menino louro e de aparência frágil.
- Ao ver o menino em terra firme, o que mais gostei foi quando o piloto cai no deserto e vê seu avião quase sengo engolido pela tempestade de areia. Depois encontra um menino de aparência frágil a lhe dizer ter vindo de um pequeno planeta distante, onde, mesmo que alguém caminhe sempre em frente, nunca chegará a lugar algum. A conversa entre os dois foi cheia de perguntas e respostas, cheias de risos e um pedido estranho:
Com essa história cheia de contos e encantos, emoções sensível e outras um tanto confusas, comovente e até com passagens tristes, como tudo acontece na vida de qualquer Ser prazenteiro, possui algumas características aparentemente infantil por ter como personagem principal uma criança loura, curiosa, corajosa, aventureira, onde o escritor francês e ilustrador apresentou há mais de 70 anos um clássicos da literatura universal que não perdeu seu espaço até a atualidade. Os adultos de hoje - crianças de ontem, jamais esquecem do que mais lhes agradou durante as suas leituras. A comoção está sempre presente ao trazer à lembrança o que sentiu lá nas suas leituras passadas. Se for ler agora, sua comoção vai ser outra, parecendo que a cada leitura, um momento se descortina à nossa frente, não importa a década, nem o milênio.
Trata-se da maior obra existencialista do século XX, segundo Martin Heidegger. Livro mais traduzido da história, depois do Alcorão e da Bíblia, ele agora chega ao Brasil em nova edição, completa, com a tradução de Frei Betto e enriquecida com um caderno ilustrado sobre a obra e a curta e trágica vida do autor. - - Por
- favor... desenhe um carneiro para mim.
- Depois de ouvir esta solicitação,o menino insatisfeito (depois de ouvir um adulto rasgar a sua capacidade de criar o mundo por meio de linhas, ele já não se sentia mais um desenhistas) mas diante da estranha solicitação saindo de um adulto sem rumo (se fosse eu, pediria um cantil de água até a boca), li a frase seguinte que me ficou na memória: "Quando o mistério é profundo, é melhor não contrariar". E, o menino pegou de dentro de sua mochila tudo o que precisava e começou a desenhar com as ideias no papel e espanto de lado atendendo o desejo do homem.
- Depois do primeiro desenho pronto, veio a insatisfação do olhar adulto. Depois mais e mais desejos foram aparecendo, até o desejo ser entregue dentro uma caixa cheia de furos. E o homem sorriu. Neste tempo de conversa com o piloto perdido, os dois trocaram momentos e repensaram seus valores sobre o sentido da vida dentro e fora de cada um nos dois planetas: um cheio de areias, vento, tempestades, com quilômetros e mais quilômetros de distâncias, cheio de gente e outros seres viventes... coisas e mais coisas para fazer e outro planeta tão minúsculo e ao mesmo tempo cheio de segredos contidos dentro de uma flor, um vulcão, Resumindo: dois universos cheios de segredos, desafios, limites e possibilidades que subtrai o pensamento humano nas entrelinhas escritas na sua natureza. Portanto, o primeiro desenho, sob o olhar do homem, lhe veio à mente um "elefante engolido por uma cobra". Não é estranho?
E quando a entrevistadora me fez esta pergunta:
- Você pode repetir e responder sobre esta frase?
Se fosse agora, eu responderia: Somos sim responsáveis por tudo o que cativamos - os nossos Atos, por serem a expressão de tudo o que plantamos. Se consigo doar algo ao próximo, certamente lá na frente poderei ver os frutos do que plantei. Tenho a consciência do que faço de coração, assim como outras tantas coisas que faço sob as brumas da razão. Coisas que fiz e ainda farei... Mesmo que sejam desagradáveis e me machuquem, de certa forma elas virão a Ser. Se machucar alguém, certamente, o primeiro afetado vai ser Eu. Sob minha fraqueza humana, poderei culpar alguém - sei que tudo posso, mesmo que seja proibido, mas se a carne é fraca pode enfraquecer o espírito quando ele se vê perdido num deserto com seu avião sendo engolido por uma tempestade de areia. Conhecendo meu jeito de ser, sei do meu tempo de refletir sobre os meus pensamentos cheios de loucuras. Depois do meu Tempo, sempre revejo as minhas atitudes. Se preciso for, ao deparar-me com os meus erros, peço perdão a quem quer que seja. Se assim Eu não conseguir agir, não sei o que será de mim. A companhia do outro é mais importante que o meu próprio orgulho. E se acontecer o contrário e alguém me rasgar a alma, sigo dentro do meu Tempo de Pensar. Se Eu agir diferente - diz meu Filho:
- Esta já não vai ser mais você. Como um Ser pensante pode ficar assim diante de uma única flor? Você ficaria? Experimente!
Meu desejo é o de sempre: Acreditar na essência boa do Ser humano. sua capacidade de abraçar com a alma... mesmo estando em degraus diferentes.
Não importa onde estejamos, a fala que sai do coração já nos recebe com aconchego do olhar amigo.
Rir com a alma de dentro para fora, afagar um amigo como se deve fazer numa "roda de histórias" quando o narrador consegue passear pelo universo imaginário a brincar com as suas palavras, conhecer e retratar os sentimentos por meio das expressões capazes de mostrar os personagens sem reocupações com o olhar do outro... é quando me desnudo do outro por sentir que o importante é Viver, Ser e Fazer acontecer, mesmo sendo interrompido mil vezes.
Depois das palavras, da troca de saber, do olhar para o outro e poder dizer:
- Consegui!!!
Posso ir com a Certeza de que procurei ser responsável por aquilo que consegui cativar... Não importa o tamanho da minha façanha. Sei que uma forma em papel, em palavras, em gestos, em olhar... Tudo isso é Seu, mesmo que viajes por espaços levados por uma simples brisa carregando no seu fino dorso um pouco do que é teu, mas que agora já não é mais.
E fico a filosofar com o Pequeno Príncipe, mesmo que ele chegue e fique por alguns minutos entre nós. O importante foi a energia deixada por ele a nos presentar com seu Sorriso de Menino cheio de perguntas, de um medo que não lhe pertence desde que chegou ao deserto de areia e conseguiu desenhar até um desenho dentro de uma caixinha...
Basta olhar por um dos buracos desenhados para ver a maravilha que vai saltar para dentro de Você. Pode ser para fora, também. Por que não para todos os lados? Não diferente da nossa entrada em cada canto de um conto.
DIA 12 DE MAIO
Basta olhar por um dos buracos desenhados para ver a maravilha que vai saltar para dentro de Você. Pode ser para fora, também. Por que não para todos os lados? Não diferente da nossa entrada em cada canto de um conto.
DIA 12 DE MAIO: Depois de conseguir aprender mais um pouquinho com o dia 08, algumas certezas, um pouquinho de dúvidas... nada que fuja da nossa Natureza, conseguimos sorrir. Se aparecer uma pontinha de choro, basta um acalento sob o olhar daquele que vai poder desenhar para você o contrário da "cobra que engoliu um elefante". Você pode ser, de repente, por que não, um dos dois.
Se deixamos passar um único momento que poderia ser o melhor de muitos, o restante dos minutos parecem ter um vazio inexplicável. Hoje entendo mais que ontem o tamanho da minha capacidade de cativar.
Não importa o tamanho da tua capacidade de fazer - Cativa-me!
E, a cada dia que passa, as histórias que entram e saem do meu Ser vão ficando mais lindo e cheias de açúcar, algumas vezes com fel... não importa o que tenha cada coisa uma delas porque agora sei do que sou capaz. Mesmo que seja uma pequena caixa cheia de furos.
Então, agora consigo te falar: Você está linda(o), não importa o tamanho dos teus riscos estampados no teu olhar... até mesmo num som de estrelas. Você já ouviu uma estrela? Não importa, basta desenhar o seu som no coração, podes traçá-lo até na areia da praia. Onde quer que eles esteja lá te encontrarei. És o que uma simples Rosa pode te dizer:
Depois de ouvir o outro, descobres alguns segredos que podes fazer. E tuas palavras começam a crescer, teus braços seguram coisas que tua boca passa a dizer... teu olhar se dirige ao mundo onde tua alma está...
E consegues me levar contigo. É quando vejo as palavras que saem de ti em formas que me enchem de sorriso, mesmo que elas inundem meu rosto... é quando consegues acender minha visão. Não importa o que carregas, consigo ver o que dizes.
Aparecida Facioli, tua Zizinha (hoje) ganhou um noco corpo... teus movimentos cheios de curvas, algumas vezes lineares, levam-me para o lugar onde tudo acontece. Consegues comunicar...
Agora todos conseguem saber porque não quero um "carneiro velho" - aquele: sempre com o mesmo MÉÉÉÉ... Sei o quanto todos podem fazer diferente.
Depois do primeiro momento na companhia do nosso Pequeno Príncipe que saiu correndo para outro grupo que o aguardava, iniciamos, depois dessa prazerosa prosa sobre Mediação do Livro e da Leitura, num exercício com o livro "Minhoca Dondoca", de Ivani Magalhães (Giostri Editora: São Paulo, 2012), das 15h âs 17h, fomos chamados ao universo dos contos antes de iniciarmos os ensaios de preparação dos Narradores do Grupo Boca de Leão, narradores que também pertence à Academia Brasileira de Contadores de Histórias (ABCH).
Estaremos na "Roda de Histórias da ABCH, dia 16 de maio no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis/SC - Comemoração ao Mês das Mães. Nessa prosa, ficou evidente a necessidades de todos estarem refinando as suas práxis para dar mais qualidades à sua forma de narrar em todos os ângulos. Precisamos estar lado-a-lado em cena.
A evidente disparidade pode deixar aquele que fica do outro lado um tanto fora do contexto de uma Academia, onde a qualidade dever ser profissional. Se tratando de um Grupo, aqui não se pode ficar cada qual no seu quadrado quando se caminha juntos.
Albertina fez o segundo ensaio de Mediação da Leitura que vai ser postado em filmagem a seguir.
Fico orgulhosa de ver a nossa Matilha crescendo mais e mais. Todos a darem asas ao seu processo criativo e deixando suas criações fluir com a alma.
Depois da leitura de Albertina, passamos para o Setor Infantil da Casa de Asas, para o segundo momento: das 18h às 20h30.
Das 18h às 20h30 tivemos a presença de Saray Martins e Idê Bitencourt. A mudança de espaço pareceu-me ter invadido minha mente, distraído os meus neurônios, roubado a minha alma para outro lugar. Eu já não era mais a mesma. Falamos sobre vários momentos inerentes ao Grupo. Saray veio com a corda toda. Foi bom para sacudir os nossos corpos - até mesmo o dela. às vezes vemos coisas no outro, as mesmas que estão em nós... e começamos a arrumar. É como estar do outro lado olhando para dentro sem ver o que acontece. E quando somos chamados a fazer, lá estamos nós na nossa rigidez. É normal. Se estamos envolvidos com determinado momento e somos responsáveis por aquilo que cativamos, conseguimos falar, não gostar, seguir em frente sem soltarmos as mãos. O importante está na força dos nossos Elos sempre entrelaçados.
No Grupo Boca de Leão, a Liberdade de cada um não afeta o olhar do outro. Ao contrário - só fortalece!
Depois de vivenciarmos uma entrevista sobre o Pequeno Príncipe, as Palavras começaram, ainda mais, a ficar bem longe do vento e mais aquecidas ainda pelo toque do coração... agora, daqui por diante, mesmo que Eu diga sem cansar de repetir:
- Não sei como alguém um dia iria me colocar em cena. Logo eu um pessoa tímida, cheia de medo de falar em público, hoje estou assim: falante e fazendo coisas jamais imaginadas por mim. Só mesmo a Clau pra fazer tudo isso!!!
Faço o que tenho feito porque sei e acredito no potencial de cada leão. Sei que a vontade interior pode ser estimulada, desde que Eu seja permitida entrar no espaço da querência de cada um. Sei que o contador bem preparado conseguem entrar na alma do leitor/ouvinte e fazer cócegas nas suas ideias, beliscando o seu universo simbólico, rasgando a sua boca do tamanho do prazer dele ver e ouvir o narrador entrar no universo imaginário, olhar os elementos e dar vida a cada um deles dentro do seu tempo, brincar com as palavras, explorar todos os cantinhos da histórias, depois de mostrar tudo ao leitor/ouvinte, sair raro e refeito.
Contador que ama o que que faz, se não conseguiu encher de água salgada o rosto do leitor/ouvinte, é porque banhou o rosto com água doce, se não faz a plateia chorar foi porque ela estava a gargalhar, mas se ninguém sentiu nada, foi porque o contador não se apresentou - era outro... Provavelmente, o contador foi narrar em outro lugar onde as palavras precisavam ser soltas por aquele narrador que conta sem esconder nada.
Palavras forte são como movimentos gigantes... elas conseguem contar, informar, tocar, cantar alto, cochichar de maneira que até o ultimo leitor/ouvinte lá nos fundos da plateia conseguiu senti-la e as viu bailando dentro do seu mundo... O contador conseguiu levá-lo numa viagem única.
O contador de histórias é um alimentador de memórias. Mesmo que caia num deserto de areias, não vai estar sozinho. Sendo assim tão forte, precisa cuidar até mesmo de um simples suspiro, um sussurro dirigido a alguém que mesmo distante vai ser vistos por todos, um gesto bem acabado - desses que desenha no ar uma forma cheia de detalhes... é o contador que provocar e faz acontecer o revirar de olhos cheio de rebolados, assim como o próprio piscar, uma respiração rápida, um Toc Toc no ar...
Contador de histórias é um Ser Mágico. Se assim não se considerar, precisa pensar, repensar e fazer mil perguntas para os seus botões:
- O QUE FAÇO AQUI?
- POR QUE ESTOU AQUI?
- COMO FAZER PARA VER ACONTECER O QUE DESEJO?
- E O QUE DESEJO FAZER PARA CRESCER?
- ... Eu não sabia o quanto tenho para imaginar como chegar a ser um contador - um encantador!!!
- ESTOU NO CAMINHO CERTO? SERA?
Contador de histórias que não se pergunta sem deixar a prepotência de lado e dar espaço às atitudes de um Ser capaz de se desnudar em público, precisa parar para se desconstruir um pouco.
Se não consegues prender o leitor/ouvinte por gesto, nem por palavras, por mais bem desenhados que sejam... Está faltando algo especial.
Muitos, dominados pela obrigação, não pelo coração, ao entrar, ver, ouvir, sentir, falar e viver o universo das histórias, passa a se preocupar com o momento do "dar conta das palavras memorizadas", já não consegue ouvir a si mesmo, nem mesmo imaginar seus próprios gestos... não sente o chão que o chama. Este é o narrador de palavra sem curvas, sem músicas, sem cheiros, sem trejeitos... sem uma firula que poderia entrar e fazer a diferença no seu jeito de falar. E, quando tenta fazer algo diferente, se perde nas fitas sem açúcar, nem pimenta. E, se tentar desenhar um pássaro no ar, ficar feito uma cigarra sem cantar. As imagens abstratas parecem fugir de mãos em palavras. Seus gestos obedecem sempre o mesmo rito. Seu mundo gira numa única melodia, mesmo que as letras não sejam as mesmas. É a falta de escuta, de disciplina - do querer falar com a alma.
Então, É PRECISO CUIDAR DE MANEIRA CONTÍNUA DA FORMA COM LIBERDADE E CONSCIÊNCIA DO CORPO INTEIRO, para não se prender num vidro por onde tudo vê, pensa, mas pouco consegue fazer. Conseguir até consegue. Porém, a FORMA de Ser e de Estar no Mundo é uma trave no seu modo de ver e de estar com o outro - ver-se, fica impossível. Então, o mais fácil para si é ver o que acontece no outro.
É o que observo nos momentos de preparação dos contadores. Alguns dos seus desafios: ouvir e ver a si mesmo. Quando conseguem, já não são mais os mesmos. Cada contador é uma caixinha de surpresas. Surpresas prontas para pular e encantar... Um corpo pode já não ser mais ele.
Adiciono o comentário da nossa Leoa Albertina Saudade Fonseca:
- Quando estamos juntos a alegria existe, a imaginação flui e a criança que temos dentro de nós dá um pulo de alegria...cada dia representa um aprendizado de histórias, leituras e o melhor, o crescimento de amizade, do respeito, do aceitar cada um como é. De ver a vida de um modo diferente. E como diz o Principezinho " o essencial é invisível aos olhos". Beijocas a todos.
Registro e fotos de Claudete T. da Mata.
Nenhum comentário:
Postar um comentário