O Zé anima com a sua simplicidade quando conta e encanta com suas histórias em prosas cheias de um pouco de cada coisa que nos pertence. Zé Boca nos aponta uma trajetória cheia de verdades que muitas vezes passa por nós e deixamos escapar. Com o Zé e seu grupo foi diferente. Ele soube, como ainda sabe, aproveitar as histórias que vivenciou, que viu passar, que escreveu e hoje vive a contar na companhia do violinista e dos outros integrantes. Todos bem afinados numa sincronia muito especial.
Educar pessoas, sob o meu jeito de olhar, não acontece só no seio familiar, nem num banco escolar, nas "rodas de histórias" por onde levamos o universo imaginativo, no momento da ambientação criativa, os conhecimentos escritos nas entrelinhas vão aquecendo os ouvidos (nossos e dos leitores presentes) ao entrar no universo dos contos quando imaginamos, escrevemos por meio das palavras faladas e levamos o nosso leitor/ouvinte numa viagem que pode ficar e ser contada em muitos outros lugares, por outras vozes, outros movimentos, outros trejeitos - cada qual na sua forma de comunicar.
Conheci o Zé e sua Arte em Ponta Grossa/PR, no II Festival Nacional de Contadores de Histórias. Foi magnifico. Hoje, revirando o youtube, encontrei esta entrevista com o Zé e gostei. Quando gosto, socializo com Você!
Claudete T. da Mata
Nenhum comentário:
Postar um comentário