domingo, 21 de julho de 2019

Arraiá Literário Inclusivo - Biblioteca Pública de Santa Catarina

19.07.2019: Narrei a "História das Pedras de Itaguaçu", textualidade de minha autoria, a qual escrevi em detalhes, após ouvir uma nativa da Ilha de SC me falar. E sua narrativa me foi fundamental para expandir minha #imaginação a me fazer rescrever, editar e sair a contar. Em cada canto, sempre encontro um amigo para contracenar comigo. 
(Dupla em cena: O Gaiteiro Adilson (Cego) e  a Narradora Oral, Claudete T. da Mata)
Mas desta vez foi pura encantaria no dedilhar da gaita e na interpretação do gaiteiro - com sua entrega de corpo e alma. Foi fantástico. E digo, digo, digo: como repetir/ bater texto quando o momento pede para #brincar com a narrativa? e juntos nos deleitamos a brincar do começo ao fim. Minha #bruxinha menina se liberou...
E muito me honra de estar também a assistir, ouvis com carinho os amigos narradores...
Grupo de deficientes auditivos nos apresentando um enredo teatral.  
 Narrador Oral, Sérgio Bello.
Os irmãos Pedro e Francisco, declamando uma poesia de autoria de Pedro. Nestos da escritora Salomé. 
Vó Osmarina Maria de Souza, narrando uma história da História.
Vó Osmarina declamando a poesia Mulata Faceira, de sua própria autoria. 
 As amigas: Vó Osmarina, Claudete e Salomé.
 A Narradora Andréa Rihl narrou um causo de Franklin Cascaes: A Rendeira...
 Foi uma tarde fagueira de muitas apresentações a encantar toda a plateia. 
Eu narrei a #História das #Bruxas de Itaguaçú, uma das minhas apresentações feita com tamanha encantaria, até o momento de minha trajetória pela Arte da Contação de Histórias.  
Comecei, porque não, com "Era uma sexta-feira 13 - de Lua-cheia... lá na ponta da praia de Itaguaçú, onde um bando de bruxas resolveu dar uma festa... 
Acontece, que elas sempre convidavam o cap.... Mas para esta festa, em especia, queriam estar sem ele...
E  o coisa resolveu averiguar o lugar onde as festas acontecia, por estar muito desconfiado. afinal, já faziam mais de quatro luas sem uma festa... Por onde andariam as suas amadas? 
E não foi que a bruxa mais velha de todas, também resolveu fazer a ronda, antes de liberar o ambiente festivo...
Ela bem sabia se o coisa soubesse da tal festa, colocaria tudo a perder... 
Quando ele comparecia às festas, o estrafego era grande. Ele gostava era de dar mordidas, beliscões e chicotadas com seu longo rabo, nas costas e bun...das bruxas, que amanheciam doloridas... 
Olhar em detalhes, um entranho convidados, também foi preciso... 
 Aconteceu um momento especial. foi a entrada de um Ser estranho, no ambiente festivo... 
Chegar próxima dele, também se fez necessário... 
 O coisa estranho estava irredutível... Mas precisou se acalmar.
E todos puderam se deliciar com o de bom que havia na tal festa... 
E o estranho entrou a pedir pão e água...  
 Seu cheiro era estranho e peculiar ao mesmo tempo...
E a história foi até o final quando todas as bruxas foram transformadas em pedras...
A Senhora que me contou sobre essa festa, falou assim: "Minha filha, tu que contas histórias de bruxa, escreve uma história desse causo que te falei..." E não é que escrevi e publiquei? Escrevi até um roteiro teatral, muito apreciado por crianças e adultos... 
Para cortar essa prosa por aqui, Expresso minha Gratidão à Administradora da Biblioteca Pública de Santa Catarina, Sra. Cléo Schmitt, pelo Convite. Também expresso minha encantaria pelo protagonista do Capeta, ele, o Gaiteiro foi MARAVILHOSO. 
Em nome da Cia Mãos que Tecem Histórias, cá expresso minha Gratidão pela acolhida dos ouvintes à Bruxa da Mata.
Fotos de Roseli Schutel - Gratidão pelo registro, pela companhia e o teu olhar fraterno de sempre, Amiga querida!


Palavras da Amiga Cléo Schmitt: "Quero registrar nossa gratidão a você pelo belo presente ao evento "Arraiá Literário Inclusivo", da Biblioteca Pública de SC. Momentos sociais são únicos, realmente as apresentações agradaram o público e a todos os participantes. Parabéns pela extraordinária apresentação junto com nosso querido deficiente visual, Sr. ADILSON com o seu acordeão. Foi demais, muito lindo!!!"👏👏👏👏

quinta-feira, 18 de julho de 2019

03.07.2019 - CIA Mãos que Tecem Histórias, na feira Catarinense do Livro, em Florianópolis!

E o Contador de Histórias, quando está por inteiro, de caso com a palavra bem contada, desata a imaginação...
(A Cia Mãos que Tecem Histórias, aos pouco vai crescendo. Coordenação: Claudete T. da Mata - Ação voluntária) 777, venha nos patrocinar queridos empresários...
E fomos à Feira Catarinense do Livro, com seus integrantes e convidados, que levaram suas encantarias em cena, a narrar, cantar, dançar e poetizar...
 E as Narradoras amigas, aos poucos foram chegando.
(Da esquerda à direita: As Narradoras de Histórias Roseli Schutel, Vó Osmarina Maria de Souza, Andréa Rihl, Claudete T. da Mata (Eu) e Marli Emmerick Ferreira)

Chamamos as histórias com cantorias que, só os contadores de histórias de alma e coração, conseguem fazer. O demais, necessita de ensaios, palco bem decorado, muitas fitas e rendas... Na CIA Mãos que Tecem Histórias, o Narrador é nosso Convidado a entrar em cena - da plateia para o palco... 
 Bianca (Abaixo) chama os Três Porquinhos no dedilhar das cordas de seu violão.
Bianca Ramos, encantou gente crescida e os que ainda estão a descobrir a encantaria da  musicalidade que conta histórias.
 Eu a acompanho na cantoria de chamada da Dona Bernúncia.
 Entrada da Dona Bernúncia...
 O público, pelo corredor da Feira, certamente que está a nos ouvir. assim é nosso público em ambientes de visitações, compras de livros, etc. Não é um palco de teatro...  Assim é a tarefa de quem vai contar histórias nesses ambientes.
 E quem gosta de ouvir sem olhar mil coisas, senta confortavelmente, enquanto a dona Bernúncia faz a sua  obrigação de entrar na roda, dançar e até abrir seu bocão...
É a Cia MqTH, mais um de meus sonhos que aconteceu e promete acontecer sempre. Assim estou a aprender com os passos que me levam  de mãos dadas com os amigos fraternos, aos lugares por onde no chamam. E me maravilho com o público, a presença interativa do amigos visitantes, dos ouvintes-leitores, com o toque de cada amanhecer. Desde menina, eu sonhava ser o que sou.
 (Bernúncia: confecção de Claudete T. M.s)
 Ela chega encantando a todos.
Após a dança narrativa, cantante/encantante da Dona Bernúncia, aconteceu a Mediação de Leitura animada do Conto da "Bernuncinha - Olê, Olê, Olá...", de Fábio Castilho. 
E sempre vejo o aconchego das narrativas nas diferentes vozes e linguagens, cada qual a expressar na sua forma peculiar de ser e de estar, no alinhavar dos fios de memórias na expressão da arte e da cultura tradicional por onde perpassam a vasta forma de narrar histórias que inspiram o querer de cada ouvinte... E o meu querer sempre rodopia, dança, me esbugalha os olhos a me fazer voltar a ser criança. É aquele querer que precisamos ter, para que os sonhos aconteçam. Assim vivo esse viver há mais de 30 anos. Por isso, não me é difícil continuar sonhando e fazer outros sonhos vir à realidade. 
 E uma força estranha, que chega de mansinho a nos encorajar. 
 Vó Osmarina tem vida longa, sempre a nos preparar para a maturidade cheia de garra, gosto e amor pela arte narrativa e o abraço fraternos dos amigos...
 A Vó nos agraciou com a sua Mulata Faceira. 
 Andréa Rihl nos levou ao encontro da "Velha Rendeira"...
 Ana Esther e Marli, encantoram os ouvintes com contos e cantorias...
Público entra em cena com a narrativa interativa do "Carvalhinho Solitário", autoria da própria Ana Esther Balbão.  
Os ouvintes viajam no dorso da imaginação...

A escritora/narradora de histórias, Princia Belli narrou um poema de Cruz e Sousa - Poeta catarinense que ganhou o mundo e até um museu em sua homenagem, no centro de Florianópolis: Museu Cruz e Sousa
E fico atrevida, sem medo de por os pés no chão, as mãos nas massas e nas maçãs. E quando acordo em cada amanhecer, agradeço ao nosso Criador por tudo o que vivi e o que ainda viverei... Sei que o amanhã é um tanto de ilusão que muitos de nós ainda ousam programar..., mas sonhar é preciso... E viver esses sonhos, é vida longa para muitos. Então, meninas da Cia MqTH, vamos viver esse sonho não sonhado só.
Nessa tarde a Contadora de Histórias, também escritora, Raquel Mazzera, representando a "Academia Brasileira de Contadores de Histórias",  também esteve conosco a narrar um causo da vida real do povoado de São João Batista, sua terra natal. 

Meninas: Ana Esther Balbão PithanBianca Ramos, Roseli Schutel, Andréa RihlPrincia BeliOsmarina Maria de SouzaMarli Emmerick Ferreira, - Vocês que não me deixaram sozinha em cena; nossos ouvintes-leitores - Nita Saideles Martins, Dom Oscar, Vera PortellaVera Lucia SilvaFlavia Cardoso Mendes e sua neta Giovana, minha neta Catarina, todas as crianças e adultos que passaram e ficaram para nos ouvir, o público que nos ouviu, mesmo sem querer... A todos, em especial ao nosso #Criador, aqui expresso minha GRATIDÃO! E VOLTAREMOS, MUITO EM BREVE.

Fonte textual: Vivencias do grupo, literatura da tradição oral - segredos ancestrais.
777, venham nos patrocinar queridos empresários... GRATID.ÃO pelo pronto atendimento.