19.07.2019: Narrei a "História das Pedras de Itaguaçu", textualidade de minha autoria, a qual escrevi em detalhes, após ouvir uma nativa da Ilha de SC me falar. E sua narrativa me foi fundamental para expandir minha #imaginação a me fazer rescrever, editar e sair a contar. Em cada canto, sempre encontro um amigo para contracenar comigo.
(Dupla em cena: O Gaiteiro Adilson (Cego) e a Narradora Oral, Claudete T. da Mata)
Mas desta vez foi pura encantaria no dedilhar da gaita e na interpretação do gaiteiro - com sua entrega de corpo e alma. Foi fantástico. E digo, digo, digo: como repetir/ bater texto quando o momento pede para #brincar com a narrativa? e juntos nos deleitamos a brincar do começo ao fim. Minha #bruxinha menina se liberou...
E muito me honra de estar também a assistir, ouvis com carinho os amigos narradores...
Grupo de deficientes auditivos nos apresentando um enredo teatral.
Narrador Oral, Sérgio Bello.
Os irmãos Pedro e Francisco, declamando uma poesia de autoria de Pedro. Nestos da escritora Salomé.
Vó Osmarina Maria de Souza, narrando uma história da História.
Vó Osmarina declamando a poesia Mulata Faceira, de sua própria autoria.
As amigas: Vó Osmarina, Claudete e Salomé.
A Narradora Andréa Rihl narrou um causo de Franklin Cascaes: A Rendeira...
Foi uma tarde fagueira de muitas apresentações a encantar toda a plateia.
Comecei, porque não, com "Era uma sexta-feira 13 - de Lua-cheia... lá na ponta da praia de Itaguaçú, onde um bando de bruxas resolveu dar uma festa...
Acontece, que elas sempre convidavam o cap.... Mas para esta festa, em especia, queriam estar sem ele...
E o coisa resolveu averiguar o lugar onde as festas acontecia, por estar muito desconfiado. afinal, já faziam mais de quatro luas sem uma festa... Por onde andariam as suas amadas?
E não foi que a bruxa mais velha de todas, também resolveu fazer a ronda, antes de liberar o ambiente festivo...
Ela bem sabia se o coisa soubesse da tal festa, colocaria tudo a perder...
Quando ele comparecia às festas, o estrafego era grande. Ele gostava era de dar mordidas, beliscões e chicotadas com seu longo rabo, nas costas e bun...das bruxas, que amanheciam doloridas...
Olhar em detalhes, um entranho convidados, também foi preciso...
Aconteceu um momento especial. foi a entrada de um Ser estranho, no ambiente festivo...
Chegar próxima dele, também se fez necessário...
O coisa estranho estava irredutível... Mas precisou se acalmar.
E todos puderam se deliciar com o de bom que havia na tal festa...
E o estranho entrou a pedir pão e água...
Seu cheiro era estranho e peculiar ao mesmo tempo...
E a história foi até o final quando todas as bruxas foram transformadas em pedras...
A Senhora que me contou sobre essa festa, falou assim: "Minha filha, tu que contas histórias de bruxa, escreve uma história desse causo que te falei..." E não é que escrevi e publiquei? Escrevi até um roteiro teatral, muito apreciado por crianças e adultos...
Para cortar essa prosa por aqui, Expresso minha Gratidão à Administradora da Biblioteca Pública de Santa Catarina, Sra. Cléo Schmitt, pelo Convite. Também expresso minha encantaria pelo protagonista do Capeta, ele, o Gaiteiro foi MARAVILHOSO.
Em nome da Cia Mãos que Tecem Histórias, cá expresso minha Gratidão pela acolhida dos ouvintes à Bruxa da Mata.
Fotos de Roseli Schutel - Gratidão pelo registro, pela companhia e o teu olhar fraterno de sempre, Amiga querida!
Palavras da Amiga Cléo Schmitt: "Quero registrar nossa gratidão a você pelo belo presente ao evento "Arraiá Literário Inclusivo", da Biblioteca Pública de SC. Momentos sociais são únicos, realmente as apresentações agradaram o público e a todos os participantes. Parabéns pela extraordinária apresentação junto com nosso querido deficiente visual, Sr. ADILSON com o seu acordeão. Foi demais, muito lindo!!!"👏👏👏👏
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