segunda-feira, 15 de julho de 2019

BATE-PAPO COM QUEM GOSTA DE LER E CONTAR, OUVIR E PRESERVAR OS NARRADORES ORAIS!
Frutos de ouvir, ler e contar - Pesquisas e Vivências!

(Material teórico de vivências literárias do Projeto Mãos que Tecem Histórias)

Sempre digo ao público da Oficina de Formação de Contador de Histórias - Mediador de Leitura Animada que: Narrar histórias, com ou sem o elemento livro, é como vestir-se daquela canção que sai do coração. 
O narrador oral, para entoar essa canção, necessita estar inteiro, a conecta-se com cada melodia, onde, entre uma nota e outra, não pode se esquecer do merecido silêncio, da harmonia entre um movimento e outro, da auto escuta até do pulsar do próprio coração. Isso é deixar fluir cada melodia ao libertar a canção que chama a história que, por sua vez, entra no ambiente de escuta de cada ouvinte-leitor a dançar no ritmo de cada coração.
Quando o Narrador Oral consegue ser levado pela encantaria do universo presente. Isso é ouvir a voz do próprio coração. Por isso se diz estar inteiro.

Participar de oficinas para o conhecimento de técnicas para o domínio de expressões corporais, é saber ir em busca de EXERCÍCIOS DA PRESENÇA, por meio da competência vocal, musicalidade e também da dança narrativa . Assim se constituem os Contadores de Histórias, Narradores Orais. em especial, quando o Objetivo do Narrador é de qualificar a própria narrativa, quando percebe suas necessidades . 

Aqui o Narrador de Histórias é aquele sujeito que prioriza sua prática com experiências de excelência, sempre de braços dados com as histórias. E segue revendo os aspectos sonoros, rítmicos e musicalidade da voz, corpo e movimento, com ou sem danças, onde o exercício da presença se concretiza por inteiro, em cena... E os jogos de atenção, concentração, escuta, imaginação, criação, atuação de improviso, autodescoberta de recursos internos, provocam a fluidez da arte entrar, viver e sair do enredo povoado de descobertas auxiliadoras da Arte Narrativa. 
Para se fazer tudo isso, antes é preciso sentir e viver, ler e contar; contar e ler, como também ouvir. Assim vivemos essa arte, em muitos momentos, para poucos, onde o Narrador Oral precisa está por inteiro. Até os ouvintes, na mais tenra idade, ficam focados/atentos...
socializar esses saberes a partir de minhas leituras teóricos e práticas, também é aprender  com os  leitores - uma troca entre pares, em constante movimento. 
Contar Histórias, com ou sem livros, fazer Mediação de Leitura Animada, também ouvir, é o caminho que abre um leque de possibilidades para a sublimação de afetos e emoções... É uma Arte sempre a nos chamar para novas descobertas para o aprender a aprender em cena.
Texto/Pesquisa/Autoria: Claudete Terezinha da Mata777

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