A "arte de contar histórias no contexto escolar", por Gislayne Matos!
Depois do nosso polêmico encontro do dia 09 de junho, vejam o que encontre sobre o que discutimos, com fundamentos de cunho educacional ao conversarmos com o novo integrante, Aldo, o qual provocou outras informações direcionadas ao meio escolar. Foi um encontro interessante, intrigante, estranho em determinados momentos, provocante... Cheio de tensões que provocaram estranheza em todos.
Escreva o seu comentário, Saray Martins, Albertina Saudade Fonseca e Aparecida Facioli, vocês que participaram do nosso encontro dia 09 de junho.
Ainda estou escrevendo o relatório deste dia, enquanto pesquiso para fundamentar a minha fala. Então compartilho a fala da mestre Gislayne Matos, para que o grupo não fique só na minha fala.
Ao final de cada encontro, volto para casa e entro no processo de me ver. E fico a refletir, a pensar, a repensar... Começo a escrever quase tudo que sei, que aprendi a aprender sozinha (Eu e os livros, as lembranças das conversas que tive com os meus mestres, e que ainda tenho), minhas horas e mais horas no meu PC em viagem pela internet, pelos livros, pelas conversas com os amigos com os quais ainda aprendo muito, com as discussões nos encontros da Oficina Boca de Leão, nas rodas de conversas com os amigos nos bares da vida, com as minhas asas que nunca se cansam, minhas conversas com pessoas sem o domínio da leitura e da escrita, aqueles que tem muito a me ensinar por meio da sapiência natural (aquela que chamamos no universo acadêmico de conhecimento empírico, nas minhas conversas com as crianças leitoras e ouvintes, meu contato com os anciãos (sem essa de terceira ou melhor idade, porque na minha visão, a pessoa que envelhece é do jeito que é, não do jeito que passaram a ser escritos pelos estatutos programados para agradar) porque este tipo de contato me reporta à minha meninice, quando eu ficava a ouvir os mais velhos a me falar as suas formas de ver o mundo e a me encantar até com as palavras que eu não entendia, porém, as achava diferentes. cutucando os fios da memória, desde a minha meninice até este início da minha velhice corporal, vivo e ainda não vejo tudo...
É preciso parar para ver o mesmo de sempre: Santo de casa não faz milagre. Se faz, pode provocar desconfianças e os ouvintes podem fazer as suas interpretações, ficar com o desejo de ouvir outros Santos. Na minha forma de ver, penso que tudo isto é uma cesta de guloseimas à disposição de todos. Uns precisam pegar para sentir, outros precisam ouvir...
Se o Contador de casa não faz nada, sua cesta corre o risco de ser trocada. O que fazer, se aconteceu o mesmo com o maior contador de histórias da humanidade? Então, sento as minhas memórias e converso com os meus pensamentos e os guardo dentro de mim. E, vejo o quanto crescemos com as diferenças. Ainda bem que todas as frutas não são iguais. Cada qual sai pelo mundo a contar e a encantar os gostos com as suas cores próprias. Quem nos fez, fez um belo trabalho!
Matilha, só escrevi um pouco da minha reflexão, porque o nosso encontro, repito: Foi muito tenso, do começo ao fim. Entretanto, eu aprendi muito. Espero que tenha acontecido o mesmo com vocês.
Quem não esteve presente, fica sem entender um pouco dos fios dessa meada de aprendizado na Oficina Literária Boca de Leão. É um processo gostoso de se ver, sentir, fazer e de Ser.
Claudete T. da Mata
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