Apresentou os escritores:
- ZUENIR VENTURA;
- ELTON LUIZ LEITE DE SOUZA;
- EVANDRO AFFONSO FERREIRA;
- SELVINO ASSMANN;
- RODOLFO JOAQUIM DA LUZ;
- SALOMÃO RIBAS JÚNIOR;
- JOSÉ MIGUEL WISNIK;
- MANUEL DA COSTA PINTO;
- JULIANO GARCIA PESSANHA;
- AFFONSO ROMANO SANT’ANNA;
- CLAUDIA PELLEGRINI DRUCKER;
- JOSÉ CASTILHO MARQUES NETO;
- JUANA NUNES PEREIRA;
- RENNÃ FEDRIGO.
Manoel de Barros (foto), um dos mais aclamados poetas brasileiros da contemporaneidade e vencedor de vários prêmios literários, será tema da Oficina da Leitura promovida no próximo dia 26, das 15h às 18h, no hotel Quinta da Bica d'Água. O evento será conduzido pelo filósofo Elton Luiz Leite de Souza, professor da Unirio - RJ, autor do livro 'Manoel de Barros: a poética do deslimite' e com um extenso trabalho ligado à obra do poeta.
A oficina fez parte do Festival da Leitura de Florianópolis, de 25 a 28 de maio.
https://www.facebook.com/projetobomdeler/photos/a.
Dia 25/05 segunda:
18h - ABERTURA OFICIAL E LANÇAMENTO DA CAMPANHA "A LEITURA É A BASE DO BRASIL". Leitura e da formação de uma nova geração de leitores no Brasil. Participação especial de Zuenir Ventura (Membro da Academia Brasileira de Letras, jornalista e escritor) e José Paulo Teixeira (escritor e coordenador do Projeto Bom de Ler).
Dia 26/05 terça:
Das 09h às 12h: COM TODAS AS LETRAS DA CULTURA, com Juliano Garcia Pessanha (Filósofo, SP) e Evandro Afonso Ferreira(Escritor, SP).
Das 16h às 18h: SESSÃO ACADEMIA BOM DE LER - Jovens e professores que integram a Academia Bom de Ler participam da Sessão especial na ACADEMIA CATARINENSE DE LETRAS.
Das 15h às 18h: OFICINA DA LEITURA - POESIA E FILOSOFIA NA OBRA DE MANUEL DE BARROS. Com: Elton Luiz L. Souza (Filosofo e professor, UNIRIO/RJ).
Às 15h, Cristina Lopes (Vice-Presidente da Academia Brasileira de Contadores de Histórias - ABCH) fez mediação do livro e da leitura. Os ouvintes tiveram acesso a um grande livro de madeira, cheio de livros.
Após esta roda de mediação da leitura,
e uma preparação orientada, para o momento da leitura individual,
Brincadeira cantada!
Enquanto os adultos estavam na sala ao lado, com outra oficina,
as crianças e adolescentes estavam com a Vice-Presidente da ABCH, na mediação de leitura.
Os ouvintes-leitores tiveram acesso ao grande livro, onde cada um escolheu um livro e sentou-se para ler.
Foi um momento que me despertou curiosidade: "O que as crianças estariam pensando sobre este momento?" E passei por um menino que me deu esta resposta ao me ouvir perguntar se ele gosta de ler.
Resposta: Eu gosto de ler em casa. Aqui não. então só vou olhar os desenhos.
Olhei para este menino e falei:
- Então faça somente o que vai te fazer feliz.
Ele olhou para mim, sorrir e perguntou:
- Não vai ter contação de histórias? Eu vim aqui pra ouvir histórias.
E comecei a conversar com outras crianças e ter mais informações sobre o prazer de ler e de ouvir histórias.
Perguntei à menina, por que não estava lendo e ela a olhar o livro fechado, respondeu:
- Eu vim pra ouvir a moça contar histórias. Não gosto de ler assim. Em casa eu leio melhor...
- Só gosto de ver as figuras - respondeu o menino de vermelho. O que está ao seu lado esquerdo, também expressou a falta de gosto pela leitura textual.
- Eu não gosto de ler livro com muito texto. Gosto mais é também das figuras. Mas gostei deste livro. É interessante - respondeu o menino de azul.
- Eu gosto de ler. Vim pra ouvir história. Gosto mais de ouvir história, é mais legal.
- Gosto só de ver os desenhos. Ouvir histórias é mais legal.
- Gosto de ler, mas aqui não. É um livro legal. Gostei dos desenhos. Em casa eu lei mais.
Até a professora encontrou um livro e ficou a ler ao lado das crianças.
- Não quero ler. Quero ouvir histórias. Gostei da leitura daquela moça. Quero ouvir histórias.
Esta menina estava tão concentrada na leitura, que não quis atrapalhar.
Este é o menino de vermelho, acima mencionado. Ele trocou de livro várias vezes. Estava inquieto.
Após o momento de leitura e dos livros, fomos convidadas a contar histórias e nos dirigimos à sala ao lado. As crianças foram de acomodando. Era um espaço diferente e as encantou muito.
Eu, com meu chapéu na companhia de Albertina Saudade Fonseca, fui orientando todos sobre a necessidade de concentração e da escuta silenciosa, para não atrapalharmos a sala ao lado.
Com todos sentados e atentos, demos início ao primeiro conto "O Quadrado" - autoria de Albertina Saudade Fonseca.
foi lindo de ver as crianças e as professoras em harmonioso silêncio.
Dividiu-se e vejam só dois triângulos à nossa frente...
O conto soa como uma melodiosa poesia. Enquanto Eu faço a mediação da leitura de um lado, Albertina vai trabalhando com a retratação de todos os passos da histórias, com a dobradura.
Casa momento do conto, as duas partes do quadrado vão mostrando formas diferentes: Primeiro aparece dois peixinhos que se beijam e se abraçam... Depois uma borboleta,
Uma montanha, um Sol,
Um barco,
uma ampulheta...
Final da histórias:
[...] e voltou a ser quadrado.
É de se perceber que alguns adultos não tem o hábito de ouvir histórias. Então, ficam inquietos, levantam, saem para dar uma caminhada... E lhes falta concentração, uma postura muitas vezes inadequada junto ao público infanto-juvenil. Creio que devamos ser exemplos num momento que exige atenção, concentração e respeito aos colegas. Algo pouco visto. É de ver que poucos contadores gostam de ouvir outros contadores. Ao contrário: ouvir os colegas nas suas atuações, nos traz elementos importantes ao nosso contínuo aprendizado. São momentos em que podemos ver onde devemos melhorar ao ver no outro, aquilo que dificilmente vamos perceber em nós.
Enquanto Albertina guardava o quadrado, eu dei início à narração do "Velho João, o filho da bruxa".É de se perceber que alguns adultos não tem o hábito de ouvir histórias. Então, ficam inquietos, levantam, saem para dar uma caminhada... E lhes falta concentração, uma postura muitas vezes inadequada junto ao público infanto-juvenil. Creio que devamos ser exemplos num momento que exige atenção, concentração e respeito aos colegas. Algo pouco visto. É de ver que poucos contadores gostam de ouvir outros contadores. Ao contrário: ouvir os colegas nas suas atuações, nos traz elementos importantes ao nosso contínuo aprendizado. São momentos em que podemos ver onde devemos melhorar ao ver no outro, aquilo que dificilmente vamos perceber em nós.
Há muitos anos, numa sexta-feira de Lua-cheia,
lá para as bandas do Ribeirão da Ilha de Santa Catarina,
onde havia uma benzedeira muito famoso... dessas que curam gente de carne quebrada e nervo torto... Os pescadores sairam para fora do mar e foram à pescaria.
De dentro da canoa, o pescador mais velho do bando ouviu o choro de criança e foi logo perguntando aos outros pescadores:
- Vances tão orvindo o quito orvindo?
E todos caíram na gargalhada.
- Cumpadi, cumpadi, isso é miado de fióte de gato, homi de Deuji!
- Deve sê ganido de fióte de arguma cadela que deve tê parido lá no milhará, cumpadi!
Ao ouvir os pescadores e sentindo que estavam caçoando, o pescador mais velho, começou a esbravejar e decidiu:
- Acabou a pescaria... Vamo todo mundo de vorta pra praia. Vamo, vamo!!! Adonde já se viu, vancês aduvidá do que tô orvindo. É choro de criancinha piquena e pronto. Vamo, vamo...
E todos deram uma meia volta e chegaram à beira da praia do Ribeirão.
O pescador mais velho embrenhou-se no milharal próximo da praia, indo à procura da criança que chorava sem parar. Enquanto os pescadores procuravam o dono do incensante choro, de um lado, a comadre Sissa (a benzedeira) que já havia pego as suas cachorras, estava procurando a criança do outro lado... Sem nada encontrar, ela voltou para casa, bem preocupada.
Mas os pescadores procuraram até encontrar. Foi o pescador mais velho que encontro no meio do milharal, uma coberta toda rota. dentro dela havia algo que se mexia e resmungava. Foi um momento em que o medo se plantou nos pescadores que duvidaram da palavra do compadre mais velho. foi quando ele se agachou, olhou a coberta a se mexer, colou a orelha direita sobre a coberta e o silêncio se deitou sobre o ribeirão.
Dizem que foi um momento de gelar todos os corações presentes. Mas o pescador mais velho do bando era corajoso. Ele pegou a coberta com o que estava dentro dela, corajosamente. Ele era mesmo um corajoso pescados.
E, quando abriu a coberta, viu o que era e chamou o pescador mais novo do bando e perguntou:
- Mô fio, agora óia só isso, é um fióte de gato?
- Não! - respondeu surpreso o pescador.
- É um fióte de bucica?
- Não!
- Intão diz pra essex cacão, o que é!
- É uma criancinha!
No momento que o pescador mais novo, respondeu a ultima pergunta do compadre mais velho, a criança olhou nos olhos do pescador mais moço e sorriu. O compadre, ao ver que a criança gostou do rapaz, sem ver se era menino ou menina, entregou o bebê ao pescador mais novo, que foi logo dizendo:
Acho bão a gente levá a criancinha lá pra cumadi Sissa dá uma zoiada e vê o que é. Vai que ela tá imbruxada, já pensô?
E lá se foram até a casa da benzedeira. Ela ainda não havia dormido. ao pegar a criança, viu que era um menino. Ele não tinha nenhuma mancha roxa pelo corpo. era um menino forte e saudável. foi quando a comadre fez uma reza de proteção no menino e no pescador mais novo do bando. Depois lhe disse:
- Agora mô fio, leva o minino e cria que ele é teu. a minha reza vai protegê vancês dox. Casa e cria ele. Esse aí vai sê um pescadori e um benzidori de mão chea. Agora vai qui eu te benzo e te protejo.
Foi assim que parte desta história aconteceu. em breve estarei lançando o livro com o texto original, do começo ao final. Porque este não é o fim.
ao encerrar o conto do Velho João, recebemos o casal de contadores cantores, sentamos para ouvir as suas histórias.
O casal cantou contos da ilha de Santa Catarina - lindo de ver, ouvir e se encantar. Nos despedimos da criançada e fomos assistir o final dos trabalhos na sala ao lado.
Dia 27/05 quarta:
Das 09h às 12h - LEITURAS DE AGAMBEN
A POTÊNCIA DO PENSAMENTO NA TRADUÇÃO BRASILEIRA
UMA LEITURA DA POESIA DE HOLDERLIN NO PENSAMENTO DE HEIDEGGER.
Com: Cláudia Pellegrini Drucker (Filósofa e professora da UFSC).
Das 15h às 17h - OFICINA DA LEITURA
QUANDO DESCOBRI A POESIA NA OBRA DE ANA CRISTINA CESA
Com: Alice Sant'Anna (poeta, 27 anos, RJ).
Das 17h às 18h - OFICINA DA LEITURA
OFICINA DA PLATAFORMA DE MAPEAMENTO IDCULT BOM DE LER
Com: Thiago Skárnio (Especialista em Cultura Digital) e Tatiane Gonzaga (Analista de sistemas).
CANTOS E CONTOS: MÚSICA E POESIA NA PONTA DA LÍNGUA.
Com: Tatjane Garcia (Professora e mediadora de leitura, produtora cultural e mestre em Estudos Literários pela UFPR).
Lindo de ver até os alunos do Colégio de Aplicação da Universidade federal de Santa Catarina, presentes e atentos.
PLATAFORMA BOM DE LER Local: Hotel Quinta da Bica D’agua
Local: Centro Integrado de Cultura
Dia 28/05 quinta:
Das 10h30 às 12h - OFICINA DA LEITURA
ENCONTRO COM AUTORES DA LITERATURA INFANTO-JUVENIL.
Com: Eliane Debus e escritores convidados. Doutora em Letras pela PUC - RS, Eliane é líder do grupo de pesquisas em literatura infantil e juvenil e práticas de mediação literária da UFSC.
O evento aconteceu no Centro Integrado de Cultura, das 9h às 10h30, com entrada gratuita.
O evento aconteceu no Centro Integrado de Cultura, das 9h às 10h30, com entrada gratuita.
OFICINA DA PLATAFORMA DE MAPEAMENTO IDCULT BOM DE LER
Com: Thiago Skárnio (Especialista em Cultura Digital) e Tatiane Gonzaga (Analista de sistemas).
Das 14h30 às 17h - CONVITE PARA PENSAR
LEITURAS DO BRASIL - EXPRESSÃO LITERÁRIA E MUSICAL BRASILEIRA - A EXPERIÊNCIA DO MÚSEU DA LÍNGUA PORTUGUESA.
Das 17h às 18h - CAMARA SETORIAL
UMA PROPOSTA DE ORGANIZAÇÃO E MOBILIZAÇÃO.
Representantes do Movimento do Livro e da Leitura de Santa Catarina se encontram para a formação e organização das Câmaras Setoriais (estadual e municipal) do Livro e da Leitura.
III FÓRUM CATARINENSE DO LIVRO E DA LEITURA
Local: Centro Integrado de Cultura
8h30 - MESA DE ABERTURA
FÓRUM DA LEITURA
Com autoridades presentes. Uma delas foi Maria Teresinha Debatn, Presidente da Fundação Catarinense de Cultura (FCC) e Acadêmica da Academia Brasileira de Contadores de Histórias que, neste Evento estava representando a FCC.
De posse da palavra (com a bengala a sua frente), Salomão Ribas Junior deixa registrado, durante a explanação da "minuta":
"Que as pessoas busquem nos livros o fortalecimento de suas convicções e o sentido de cidadania"
Entrega das propostas do Plano Catarinense do Livro e da Leitura.
"Quero registrar que, com muita dedicação, vou levar ao governador Raimundo Colombo o plano (do livro e da leitura)".
Neste Ato, aconteceu a entrega da minuta do plano aos gestores públicos. Assim, Filipe Melo, Secretário da SOL, entre Maria Teresinha Debatin e o Coordenador do Evento, José Paulo Teixeira e demais autoridades, deixa registrado o seu compromisso com a mediação do livro e da leitura.
Momento em que Salomão Ribas Júnior passou às mãos do Secretário Felipe Melo, da SOL (Secretario Estadual de Turismo, Cultura e Esporte), a minuta do plano do Livro e da Leitura.
Assim, os representantes do governo de Santa Catarina e da sociedade civil, reuniram-se neste dia e debateram sobre as políticas públicas para o Livro e a Leitura no Fórum do Livro e da Leitura, no Cinema do CIC.
Agora, 18 dias depois, ficamos na espera e na torcida para que o "plano do livro e da leitura" esteja reverberando nos seus trâmites. Que não continue indo e vindo, enquanto crianças crescem, venham outras crianças e daí por diante, que esta seja uma caminha com um final promissor. Que no amanhã, possamos retornar ao Cinema do CIC para festejar a aprovação e os encaminhamentos práticos do Plano Nacional do Livro e da Leitura. Que possamos ter um Brasil mais leitor, mais incentivador do livro e da mediação da leitura. Quem venham outras crianças, jovens e adultos mais leitores, mais mediadores.
Pela manhã:
José Castilho, Secretário do Plano Nacional do Livro e Leitura.
9h - 10h - Uma leitura atualizada do Brasil. Ou: O que a leitura tem a ver com isso?
CONFERÊNCIA QUE PAÍS É ESSE? Com: Affonso Romano de Sant'Anna (Poeta e escritor brasileiro).
11H30 - COMPOSIÇÃO DA CAMARA SETORIAL DO LIVRO E DA LEITURA
Sob a Coordenação de Carlos Stegemann.
"Palavra e Música", com José Miguel Wisnik, que vai da canção ao RAP em minutos.
APRESENTAÇÃO DO DIAGNÓSTICO E DO PLANO DE LEITURA SC
Coordenação de José Paulo Speck coordena o diagnóstico do Fórum da Leitura em SC.
15h - CAMPANHA POR UM PAÍS DE LEITORES
Convidados: José Castilho Marques Neto (MinC), Zoara Failla (Instituto Pró-Livro), Rodolfo Joaquim Pinto da Luz (Prefeitura Municipal de Florianópolis), Salomão Ribas Júnior (Academia Catarinense de Letras) e José Paulo Teixeira (Instituto Parati).
15h30 - LEITURA DA CARTA
Leitura da Carta de Florianópolis. Cidades Catarinenses mobilizadas pelo Livro e a Leitura.
16h - Com o músico e compositor Rennã Fedrigo com a participação de artistas do Projeto Bom de Ler, faz uma viagem pela música brasileira.
UM POUCO DE IMAGENS E FALAS DO DIA 29 DE MAIO
Anotações extraídas do "Facebook" do Projeto Bom de Ler (https://www.facebook.com/projetobomdeler?fref=ts)
Participação de Wisnik é destaque na oficina: "Convite para Pensar"
José Miguel Wisnik, compositor e músico brasileiro, envolveu o público durante o último “Convite para Pensar” (29/05) do Festival da Leitura de Florianópolis. Em uma reflexão conduzida por Manoel da Costa Pinto, crítico literário, explanou questões chaves de suas obras e do livro e leitura em geral.
Quando Manoel pontuou a evidente relação feita entre futebol, literatura e música em algumas obras de Wisnik, o autor explicou e atribui a tais esferas a genuína representatividade do povo e cultura brasileira. Enalteceu como a junção da música com a literatura pode ser benéfica para despertar o interesse e prazer dos jovens pela leitura.
Wisnik falou ao público sobre a importância do livro e leitura no processo de formação dos indivíduos e sua adesão à projetos que funcionam como fomento à leitura. Falou sobre o alto potencial literário brasileiro, que muitas vezes está sob um solo pedregoso, mostrando uma realidade paradoxal e de desencontros. Foi categórico ao enaltecer a literatura com a seguinte colocação: “A literatura é este objeto que se usa e não se gasta”, metaforizando muitos dos anseios humanos ligados àquilo que é supérfluo e passageiro.
NO HOTEL QUINTA DA BICA - PRÓXIMO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
De geração para geração: o encanto pela poesia.
A jovem poeta Alice Sant’ana encantou o público com sua poesia durante o “Convite para Pensar” da última terça feira no Festival da Leitura de Florianópolis. Em um bate papo descontraído com os jovens do Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e outros convidados, contou sobre a forte influencia da também poeta Ana Cristina César em seu momento de descoberta e construção como tal.
Alice, autora de Dobradura (2008) e Rabo de Baleia (2013), revela ter encontrado prazer na poesia ao deparar-se com versos que fugiam do rigor formal, possibilitando a expressão genuína de seus sentimentos, “encontrei isso na Ana, de alguma maneira ela parecia falar mais de perto”, pontuou a jovem.
Ao ser questionada sobre a fonte da criatividade ela disse que situações muitas vezes classificadas como insignificantes tratam-se na verdade, dos grandes estalos para a criação de uma obra. Explanou também a relação com seu leitor “ele é sempre um mistério, não escrevo tentando saber quem vai ler”.
APRESENTAÇÃO MUSICAL 18h - CANTOR RENNÃ NO CINEMA DO CIC/FLORIANÓPOLIS/SC
ENCERRAMENTO - FOTO DE REGISTRO
FOTO PARA ARQUIVO DO FÓRUM DO LIVRO E DA LEITURA
(Estou de preto, ao lado esquerdo da jovem de vestido vermelho).
(Estou de preto, ao lado esquerdo da jovem de vestido vermelho).
Representantes da ABCH:
Presidente de Hora Claudete T. da Mata, Vice-Presidente Cristina Lopes, o Bibliotecário Evandro Jair Duarte, a Secretária Geral Mariani da Cunha, a Primeira Secretária Aparecida Facioli e a futura Acadêmica Albertina Saudade Fonseca.
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